tag:blogger.com,1999:blog-23885140039214021152024-03-12T16:39:40.623-07:00O Mundo é uma Bola!Uma visão rápida do que rola no mundo do futebol!David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-87170990585832772682012-08-13T23:25:00.000-07:002012-08-13T23:27:17.719-07:00Talvez<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Seleção Brasileira, mais uma vez, caiu nas Olimpíadas. Não, não foi para um time qualquer. Enfrentamos uma equipe mexicana coesa, habilidosa, esforçada, bem estruturada, com um padrão de jogo bem definido. Seria demasiado egocêntrico contabilizar esta derrota apenas em nossos erros. Podemos afirmar apenas que jogamos muito aquém de nossas capacidades.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-OLpZNrJ9V-4/UCntTK96TAI/AAAAAAAAECQ/JN9D5G6qU5Q/s1600/brasil_podio2_reu_95.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="201" src="http://4.bp.blogspot.com/-OLpZNrJ9V-4/UCntTK96TAI/AAAAAAAAECQ/JN9D5G6qU5Q/s320/brasil_podio2_reu_95.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Temos que considerar alguns pontos importantes:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<ul>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vez em quando teimamos em esquecer que não existem mais equipes inocentes. Nenhum jogo pode ser tachado como ganho, nenhum título pode ser dado como certo.</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Seleção Brasileira não tem mais a força de outrora no cenário internacional. Estamos em um período de renovação recheado de apostas, e nada mais do que isso.</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A habilidade deve sim ser exaltada. Mas não tem grande valia quando não a conjugamos com a técnica, a raça, a resiliência tática e o espírito de equipe.</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Falhas acontecem. Todo ser humano é passível de insucessos. Assim como não devemos avaliar um trabalho apenas por suas conquistas, não devemos destruir um apenas por suas falhas. O balanço é que deve falar mais alto.</span></li>
</ul>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com isso na cabeça, podemos discutir o óbvio. Sabendo-se que a Seleção Olímpica é a base da Seleção Principal, recheada de talentos (em desenvolvimento, é importante destacar), e que as principais potências do esporte não obtiveram a qualificação ao torneio, o sentimento geral era a conquista do título inédito. E claro que a frustração pela perda também é grande. Temos a cultura do menosprezo, é típica do Brasileiro. Não sabemos lidar com outro resultado que não a vitória. Somos mimados. Fomos acostumados assim no futebol. Vivemos em um ambiente onde ser vice-campeão é pior que terminar em último.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pela derrota, duas peças foram escolhidas como <span style="background-color: white; color: #222222; font-size: x-small; line-height: 16px;">"</span>Judas<span style="background-color: white; color: #222222; font-size: x-small; line-height: 16px;">"</span>: Mano Menezes e Neymar. O garoto da Vila é um menino, mas carrega todo o peso de craque nacional, aquele que nos levará ao título da Copa em 2014. Talvez seja. Talvez ele mesmo se sinta assim. Talvez... essa é a palavra certa para o momento da Seleção. Temos potencial, indiscutivelmente. Se vamos desenvolvê-lo em menos de 2 anos é uma questão complexa que vai nos levar de encontro à enigmática palavra do tema. Não gostamos de trabalhar com dúvidas. Para falar a verdade, a dúvida é culturalmente repudiada, sempre é substituída pelo novo. Prova cabalar desta verdade nacional é a constante troca de técnicos em nossos principais clubes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-uZZAPyPfS3s/UCntuhnv9CI/AAAAAAAAECY/vuaWdYpir0I/s1600/neymar_brasil_prata_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="247" src="http://2.bp.blogspot.com/-uZZAPyPfS3s/UCntuhnv9CI/AAAAAAAAECY/vuaWdYpir0I/s320/neymar_brasil_prata_.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De volta ao Neymar, fica evidente que ele tem muito a evoluir. De fato não fez bons jogos nas Olimpíadas. Para o público, ficou a impressão de <span style="background-color: white; color: #222222; font-size: x-small; line-height: 16px;">"</span>firuleiro<span style="background-color: white; color: #222222; font-size: x-small; line-height: 16px;">"</span>, de quem almeja apenas o avanço pessoal pela plasticidade do jogo, sem espírito de equipe. Ele não tem suporte para ser decisivo pela seleção em jogos contra grandes. Ainda. É habilidoso, raçudo, técnico... mas ainda não discerne bem sobre o meio termo destas qualidades, lhe falta o equilíbrio. Lhe falta a experiência. Como à toda nossa jovem seleção. Creio ser o principal problema o processo de transição de gerações, que não foi bem feito. Os craques do passado recente não foram bem aproveitados, e a passagem de experiência foi prejudicada, o que fatalmente atrasa a resposta do trabalho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mano Menezes, por sua vez, parece perder a mão nas alterações técnicas da equipe quando em situações desfavoráveis, de pressão. Por vezes desequilibra todo um setor para tentar fortalecer outro, e a equipe sente o hiato tático. Sendo mais específico, o setor de criação e armação fica deficiente. Justamente nosso principal problema. Ora, sejamos francos. Temos bons defensores, bons apoiadores, bons atacantes... Você, caro leitor, consegue pensar em pelo menos 4 fortes nomes para ocupar a meia de criação na equipe canarinho? Seja sincero... você pensa em alguém que esteja pronto, formado, para vestir a mítica camisa 10? Temos hoje os bons Oscar e Lucas, duas boas promessas. Paulo Henrique Ganso caiu de produção e não é sombra do meia que encantou o país em 2010. Kaká, o nome mais forte da lista, não vem jogando bem ou regularmente, e sequer é convocado. Ronaldinho Gaúcho já não rende o que se espera dele. A quem recorrer? Em quem pensar? Será mesmo que o grande número de volantes nos nossos times é mera escolha técnica, ou deficiência de produção?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-O0F1nPtvTP8/UCnuMfCbzTI/AAAAAAAAECg/DMhS4Dq9Fd0/s1600/mano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="206" src="http://2.bp.blogspot.com/-O0F1nPtvTP8/UCnuMfCbzTI/AAAAAAAAECg/DMhS4Dq9Fd0/s320/mano.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por mais que as escolhas técnicas e táticas do nosso comandante sejam questionáveis, nosso time é este. Mano Menezes não é mágico. O material humano disponível não supre a demanda com eficiência. É difícil de acreditar que em um país deste tamanho, completamente adaptado e apaixonado pelo esporte não tenhamos alguém pronto, mas é a nossa realidade. Não sei se a troca do treinador seria o ideal, não vejo nenhum técnico no país taticamente superior ao Mano. Temos bons nomes, mas de mesmo nível, inclusive o (agora menos) badalado Muricy Ramalho. Pela terceira vez na história teríamos um estrangeiro na beira do campo (a contar o Português Joreca em 1944, e o argentino Filipo Nuñes em 1965)?<br /><br />O Presidente da CBF, José Maria Marin, e o Diretor de Seleções, Andrés Sanchez, deram mais um voto de confiança à Mano Menezes no comando da canarinho. No entanto, em entrevista concedida em Estocolmo nesta segunda-feira (13/08), Marin condicionou a permanência do técnico à boas atuações e vitórias contra Suécia, África do Sul e China, visando manter o ambiente de tranquilidade no comando e ao mesmo tempo acalmar a população no tangente à administração da entidade. Teoricamente, são adversários de menor nível. Na prática... Talvez.</span></div>
David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-21568799659999298002012-02-21T21:46:00.003-08:002012-02-21T23:07:05.807-08:00Seleção Brasileira<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 100%; ">Desde a apresentação de Mano no comando técnico da Seleção, muita expectativa foi criada pelo desempenho que as equipes montadas pelo gaúcho de Passo Sobrado apresentavam, com absoluto destaque para as campanhas e títulos conquistados com Grêmio e Corinthians. Um estilo conservador na montagem da defesa, mas que permitia subidas ofensivas volumosas pelos flancos e utilizando como trunfos a chegada dos volantes pelo meio, armando ou até mesmo finalizando a gol. Aliás, a polivalência dos volantes sempre foi uma característica dos times de Mano, embora não uma exclusividade, visto que o futebol contemporâneo exige que os jogadores saibam cumprir várias funções para suportar eventuais mudanças táticas durante os jogos, evitando queimas desnecessárias no número de substituições.</span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span ><br /></span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span >Com um início animador na era pós-Dunga, Mano está há um ano e meio na Seleção e ainda não encontrou um padrão de jogo. Embora utilize frequentemente o 4-4-2, já testou o 4-5-1 e o 4-4-3 na formação inicial. Sem sucesso. A Seleção teve desempenho pífio na Copa América, não ganhou das chamadas grandes em nenhum dos jogos disputados e, para aliviar a pressão, voltou a jogar contra pequenos e médios sem expressão. Junta daqui e dali, e o que vemos é mais uma queda no Ranking de Seleções da FIFA, agora para 7°.</span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span ><br /></span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span >Claro que não é justo jogar toda a culpa encima do técnico. Além de deselegante, seria de uma tolice sem tamanho. Fato é que o processo de renovação da Canarinho é complicado, a nova geração de jogadores ainda está crua. Em destaque, só mesmo Neymar, que subiu consideravelmente de produção. Paulo Henrique Ganso, Lucas, Oscar... temos uma safra interessante de promessas. Enxergar além disso é leviano e ufanista. Some isto ao fato dos craques de outrora simplesmente caírem de rendimento e não conseguirem voltar a um destaque real e temos a nossa Seleção. Sim, porque depender de lampejos durante os jogos definitivamente não condiz com a tradição da camisa mais vitoriosa do futebol mundial.</span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span ><br /></span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span >Bem medido e bem pesado, Mano Menezes tem um sério problema nas mãos. É criticado por não ter uma base, é criticado por não selecionar jogadores de destaque, é criticado por não convocar os craques... fato é que nunca há de se ter a opinião pública completamente ao seu lado, e isso vale para toda e qualquer pessoa... ainda mais para o selecionador nacional do Brasil.</span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span ><br /></span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span >Mano prometeu, recentemente, acabar com o festival de testes e convocar a Seleção com uma base fixa, "à vera". Oras, mas é uma boa notícia não?!<br />Depende... se a base tem Rafael (Santos), Alex Sandro (Porto), Fernandinho (Shakhtar), Jonas (Valencia), dentre outros nomes, eu começo a me preocupar. Se o técnico fala que o grande projeto para a Copa de 2014, em casa, é Ronaldinho Gaúcho... eu começo a crer que a Seleção realmente não jogará no Maracanã.</span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span ><br /></span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><a href="http://3.bp.blogspot.com/-DSvKC6MG3lw/T0SOO8pxuUI/AAAAAAAAEAY/vMQAMMdgFTE/s1600/ronaldinho_brasil_get_95.jpg" style="text-align: left; "><img src="http://3.bp.blogspot.com/-DSvKC6MG3lw/T0SOO8pxuUI/AAAAAAAAEAY/vMQAMMdgFTE/s320/ronaldinho_brasil_get_95.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5711846614863296834" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 242px; height: 320px; " /></a><br class="Apple-interchange-newline"></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span style="font-family: arial; font-size: 100%; ">Não quero dizer que Ronaldinho não tenha espaço na seleção ou que não possa decidir um jogo, absolutamente. Ele pode - e deve - ser usado no processo de renovação. Ele tem espaço na atual Seleção. Mas taxá-lo de grande projeto para 2014 é um baita eufemismo. Talvez tão grande quanto o atual plantel. Não quero aqui desmerecer ninguém, longe disso. Apenas creio que existem melhores opções à disposição, que não foram chamadas ou foram subutilizadas.</span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span style="font-family: arial; font-size: 100%; "><br /></span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span style="font-family: arial; font-size: 100%; ">Indo diretamente à convocação, nomes como Júlio César (Inter), Daniel Alves (Barcelona), Marcelo (Real Madrid), Dedé (Vasco), Thiago Silva (Milan), David Luiz (Chelsea), Hernanes (Lazio), Sandro (Tottenham), Lucas (São Paulo), Neymar (Santos), Ronaldinho (Flamengo), Hulk (Porto) e Leandro Damião (Internacional) condizem com o que temos de melhor no momento. No papel, estamos aquém de potências globais como Alemanha e Espanha, mas temos algum potencial de crescimento. Apostas na recuperação de Paulo Henrique Ganso (Santos) e no futebol pragmático de Elias (Sporting), Adriano (Barcelona) e Jonas (Valencia) podem ser consideradas, embora tenhamos opções muito mais interessantes no mercado, tanto no país como na Europa.</span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span style="font-family: arial; font-size: 100%; "><br /></span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span style="font-family: arial; font-size: 100%; ">Para fechar te faço um desafio. Tente explicar a convocação dos outros nomes da lista de forma coerente. Essa vale um bombom!</span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span style="font-family: arial; font-size: 100%; "><br /></span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span style="font-family: arial; font-size: 100%; ">Abraço!</span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span ><br /></span></div><div style="font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; text-align: justify; "><span ><br /></span></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-55578864115030948392011-07-28T18:09:00.000-07:002012-02-21T23:54:58.416-08:00Olhar do Torcedor: Épico - por Adalberto Vargas<a href="http://1.bp.blogspot.com/-aa-9Zf_LWhM/TjIJfpeKoOI/AAAAAAAAD_s/F3pdByCP140/s1600/r10%2Bshowman.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5634576523106885858" src="http://1.bp.blogspot.com/-aa-9Zf_LWhM/TjIJfpeKoOI/AAAAAAAAD_s/F3pdByCP140/s320/r10%2Bshowman.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; display: block; height: 180px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></a><br />
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O dia 27/07 ficará para sempre na memória dos rubro-negros. Se o calendário da nação já é repleto de feriados, acaba de ganhar mais um.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não foi uma conquista de título como em certo 13/12, que por sinal, há 30 anos o Flamengo conquistava o mundo. Também – ou esperaremos muito para saber – não foi nascimento de um ídolo, como se comemora em 03 de março, O Natal do flamenguista. Sendo assim, qual a razão do dia 27 de julho ser tão importante? Vejamos:</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">12ª rodada do brasileirão 2011. De um lado o badalado e enfim completo Santos, com o trio da Seleção, Neymar, Ganso e Elano. Do outro, o invicto, mas contestado Flamengo, de R10 e Thiago Neves. Todos os ingressos vendidos e mais de 13 mil pessoas se acotovelavam na Vila Belmiro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A novela da Bruna Surfistinha mal havia acabado e o Santos já abria o placar. Aos 4’ Borges recebeu a bola de Elano entre os marcadores do Fla e com tranqüilidade empurra para o fundo da rede. A primeira pixotada do zagueiro Wellington, ou segunda, se você considerar que antes dos 30seg de partida ele já havia cometido falta em Ganso. Nesse instante lembrei do meu #CartolaFC, já que tinha Júnior César, e 5 pontinhos já eram.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Fla tentava alguma coisa, mas eficiente mesmo era o Santos, e aos 16’, depois de um passe errado de Renato no meio campo, Ganso encontra Neymar, que depois de não conseguir vencer Felipe, acha uma maneira para tocar para o livre Borges ampliar. Aos 26’, o endiabrado Neymar fez o que quis com a defesa rubro-negra, dando um drible antológico em Angelim e marcando um gol de placa, fazendo a Vila, em júbilo, aplaudir de pé. Pela primeira vez em toda minha história de torcedor do Flamengo rezei para que a goleada não fosse lendária. Pensei que o Mengão fosse levar uma surra nunca antes vista. Fui um infiel, e me envergonho disso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com dois gols rápidos, aos 28’ com Ronaldinho e aos 31’ com Thiago Neves, o Doutrinador Máster Terra e Mar voltou para o jogo. Só que Neymar voltou a aprontar das suas, invadiu a área e foi “derrubado” por Willians. Um pênalti duvidoso, mas tava marcado, e Elano assumia a responsabilidade. Queria apagar sua cobrança bizarra na Copa América, mas conseguiu ser ainda pior. Numa tentativa desastrosa de dar uma cavadinha, viu o goleiro Felipe fazer embaixadinhas depois do pênalti defendido. Os santistas, que já esperavam por uma goleada histórica do seu time, se preocuparam, e vaiaram muito seu meio campista.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos 43’ o inimaginável: Deivid, que já havia perdido uma chance à lá Wellington (da Luxus), digna do Inacreditável FC, empatou de cabeça após escanteio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com o apito final da 1ª etapa o placar mostrava um placar atípico, 3x3.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Veio o segundo tempo, e trouxe com ele o moleque de moicano ainda inspirado, e aos 5’ desempatou, deixando o Santos mais uma vez à frente, e o 1º tempo parecia que iria se repetir. Que saudade me deu do Airton para “dar uma no meio dele”, ou quem sabe do Anselmo? Mario Soto do Cobreloa nunca vai esquecer, mas nesse jogo não tinha espaço para deslealdade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por tudo que já havia acontecido, perder aquele jogo por 4x3 seria uma covardia, e o Mengão Invictus “foi pra dentro”. Aos 22’ R10, o ShowMan, mostrou toda sua categoria. Depois de firular na entrada da área foi derrubado. Na cobrança da falta, quando todos esperavam uma bola por cima, colocada, ele surpreendeu com uma batida rasteira e certeira; 4x4, e nessa altura eu já havia acordado toda a vizinhança, que incrivelmente é da arcoirizada mal vestida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se passaram 14 minutos. Quando aos 36’ R10, maestral desempatou depois de um contra-ataque. Me senti o próprio Capitão Caverna, e quase me joguei do 3º andar; 5x4. Quem poderia imaginar? E os 12 minutos que esperamos até o apito final pareceram toda uma Copa do Mundo, mas no fim, doutrinamos, heróicos.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Antes dessa partida eu me queixava com Deus por não ter tido a sorte do meu pai, que aos 20 anos viu o Mengão Fuderosão imperar no Japão e no Mundo. Como eu queria ter nascido para ter visto o Flamengo da década de 80. Não vi, mas, salvo as devidas proporções, pude ver um Flamengo e Santos, que mesmo não decidindo um brasileirão como o fizeram em 1983, degladiaram-se em uma partida que sempre será lembrada, não só por rubro-negros ou alvinegros, mas por todos os amantes do futebol.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E eu, só quero agora cantar ao mundo inteiro a alegria de ser rubro-negro. E como deve ser triste não ser Flamengo!<br /><br />Adalberto Vargas é colaborador da coluna, rubro-negro fanático de Pancas (ES), publicando crônicas "quando dá na telha".</span></div>
</div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-69791753131922531342011-07-17T22:38:00.000-07:002011-07-17T22:46:00.495-07:00Copa América 2011 - Análise das Quartas de Final<a href="http://2.bp.blogspot.com/-SdGlDJXVI04/TiPH0jVmd2I/AAAAAAAAD_k/9nk-jHKRUQo/s1600/gabrielcichero_oswaldovizcarrondo_efe62.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"></a><div style="text-align: center;"><br /></div><div><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A zebra correu solta em solo argentino neste fim de semana. Dos favoritos, apenas lembranças. Todos rumam às suas casas, provavelmente se perguntando sobre o ocorrido. Justiça? Mas o que á a justiça em um jogo onde o que vale é a bola na rede? Provavelmente os amantes do pragmatismo defensivo estão radiantes de euforia. Os tempos definitivamente mudaram. Mas será que é por aí mesmo?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Competições no formato “copa” não permitem erros na fase de definição, no mata-mata. É um estilo completamente diferente dos pontos corridos, onde a equipe tem tempo para tentar a recuperação. E por isso é mais emocionante, mais quente. O dia de um jogador pode ditar (e muitas vezes o faz) o destino de uma equipe. Rivalidade, tensão, apreensão, euforia, tristeza... tudo vai à tona de forma mais intensa, mais explosiva. E o sul-americano é o retrato maior deste estilo, é a preferência do continente. Competições européias são muito mais vistosas no fator qualitativo, mas a paixão do sul-americano pelo futebol é inegável e insuperável.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Voltando à Copa América. Vejam... à exceção do clássico do Rio da Prata, onde apontar um favorito era demasiadamente ufanista, Colômbia, Brasil e Chile eram amplos favoritos, tinham um time mais qualificado. Tinham? Pensemos... Percebam que não é uma questão de depreciação ao futebol alheio, afinal de contas não existem mais “sacos de pancada” como antigamente. Cada vez mais internacional, o mercado do futebol abriu fronteiras e culturas, e muitas escolas clássicas não são mais unânimes ou exclusivas. Todas as Seleções contam com bons jogadores, que atuam em grandes clubes da Europa e da América do Sul, com experiência em momentos de decisão e capacidade de definição. A universalização do esporte minimizou diferenças e quebrou barreiras.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Primeiro o caso colombiano. No papel e em condições normais, tem uma equipe mais qualificada que a peruana. No jogo, ditou o ritmo. Embora o Peru seja montado com um bom sistema defensivo, com toda a classe de Vargas pelo meio e a velocidade do sempre perigoso Guerrero, la Tricolor chegava em velocidade quando queria, principalmente com Moreno, Guarín e Gutierrez, levando perigo. Duas bolas na trave e um pênalti perdido em tarde completamente infeliz de Falcao García. De tanto correr e tentar sem sorte na finalização, a Colômbia cansou. Foi a receita para o Peru, que contando com duas falhas grotescas do goleiro Martínez matou o jogo na prorrogação, na base do contra-ataque. Ganhou na inteligência e no respeito às ordens táticas do surpreendente Sergio Markarián. E contando com a sorte, por que não?!</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="http://3.bp.blogspot.com/-WG3flozmfJQ/TiPHUjpn-jI/AAAAAAAAD_M/xzOOw_izlts/s320/peru.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5630563115124390450" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 174px; " /></span></p><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><br /></span></div> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>No grande clássico da rodada, alguns pontos a destacar. Primeiro e mais claro – a zaga argentina é péssima, e a equipe paga por isso. Não ganhou sequer uma jogada aérea dos uruguaios, que usaram e abusaram deste esquema; Segundo – depende demais de Lionel Messi, o que não chega a ser um absurdo (afinal, é o melhor do mundo com sobras), mas é um fator que precisa ser minimizado com urgência; Terceiro – não saber aproveitar um jogador a mais em campo por mais de 45 minutos é um pecado que pode ser fatal (como foi). A Argentina foi melhor que o Uruguai no jogo, inegavelmente. E, por incrível que pareça, a expulsão de Pérez determinou uma mudança tática na equipe celeste que foi determinante para segurar o resultado – Forlán recuado, armando como um meia avançado, com investidas rápidas de Suárez. A velha garra charrúa foi notável e brilhante. O Uruguai inchou em campo, e a Argentina apequinou. A alviceleste tinha o domínio da pelota, mas não era capaz de transpor a barreira Muslera em noite de consagração. Os contra-ataques uruguaios eram devastadores, o que não deixavam Sergio Batista à vontade para jogar sua equipe ao ataque. As modificações pontuais de Oscar Tabárez, no entanto, eram precisas e funcionais. No fim das contas, Muslera definiu a classificação uruguaia no desempate por penais, no melhor jogo da competição até então.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="http://4.bp.blogspot.com/-W-D_eG-rxjU/TiPHgxRbBvI/AAAAAAAAD_U/i6PpD6P1XKI/s320/uruguai%2B2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5630563324939405042" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 174px; " /></span></p><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><br /></span></div><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Na reedição do duelo da primeira fase, mudança de papéis. Se a equipe guarani buscou a vitória mais intensamente e com maior qualidade no primeiro jogo, o Brasil mandou no segundo. Prova é o número de finalizações paraguaias – 3 em 120 minutos de partida. O massacre brasileiro se deve, em muito, pelo recuo de Robinho para a meia avançada, papel que o mesmo desempenhava no Santos de 2002. Seguro e objetivo, foi disparado o melhor da equipe canarinho hoje, com passes precisos, dribles certeiros e um grande número de assistências. Ganso, bem marcado, começou a aparecer no decorrer do jogo, com o cansaço dos marcadores paraguaios. Neymar, embora continue preciosista, jogou mais para o time. Pato buscava espaços na área, e furtivamente os encontrava. No melhor jogo da Seleção nesta Copa América, a bola não entrou. Enquanto Gerardo Martino mexia no time para evitar expulsões eminentes, Mano Menezes mexia mal. Inspirado e com sorte, Justo Villar foi o nome da partida, salvando a meta paraguaia em pelo menos três oportunidades claras. Quanto aos pênaltis perdidos... melhor não comentar.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="http://3.bp.blogspot.com/-g2u9I-FKZ9M/TiPHqy0KNFI/AAAAAAAAD_c/UM83q4ULxO8/s320/fred_paraguai_afp950.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5630563497152230482" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 230px; " /></span></p><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><br /></span></div> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Fechando a rodada, um jogo histórico. O melhor time da primeira fase contra a maior zebra da competição. Dá gosto ver este brioso time venezuelano jogar. Um time bem treinado, bem postado, que conhece suas (grandes) limitações e suas qualidades, e que sabe fazer uso destas como ninguém nesta competição. Logo no início, na bola parada, abriu o placar e soube conduzir o jogo. A seleção chilena sentiu o golpe e não conseguiu ditar o ritmo do primeiro tempo, como esperado. A entrada de Valdivia na segunda metade foi fundamental para o domínio da equipe de Claudio Borghi, que dominou o campo de forma completa e irrestrita. A pressão foi enorme, com dois petardos na trave, boas jogadas e obrigando o experiente Vega a trabalhar. O gol foi conseqüência. Mas afoita em busca da virada, a equipe rubro-azul cedeu o contra-ataque à consciente (e sortuda) seleção vinho tinto, que reequilibrou a partida e passou à frente no marcador novamente na bola parada, com Cichero (em falha de Claudio Bravo), que ainda evitou dois gols chilenos encima da linha. O baque do feito venezuelano, aliado a um erro de arbitragem ao invalidar gol legal de Sanchez aos 43’, decretaram a derrocada chilena e, conseqüentemente, a primeira vez da Venezuela em semifinais de Copa América.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-SdGlDJXVI04/TiPH0jVmd2I/AAAAAAAAD_k/9nk-jHKRUQo/s1600/gabrielcichero_oswaldovizcarrondo_efe62.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img src="http://2.bp.blogspot.com/-SdGlDJXVI04/TiPH0jVmd2I/AAAAAAAAD_k/9nk-jHKRUQo/s320/gabrielcichero_oswaldovizcarrondo_efe62.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5630563664796219234" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 242px; " /></a><br /></p></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-64157803662449106452011-07-15T15:41:00.000-07:002011-07-15T15:45:33.402-07:00Copa América 2011 - Palpites rápidos para as quartas!<div style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/--czELbNzHqY/TiDCZgGUNYI/AAAAAAAAD_E/GH7qREUwRd4/s1600/copa%2Bamerica%2Bcup.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><br /><br /></a></div><div><br /></div><div><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Neste momento, é impossível chutar um franco favorito. A tendência é termos mais um Argentina x Brasil na grande final, mas Colômbia e Paraguai e Chile (a equipe mais interessante desta Copa América) podem aprontar. Apesar da tradição, não creio que o Uruguai elimine a Argentina amanhã.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--><span class="Apple-style-span" > <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >No primeiro confronto, entre duas equipes classicamente armadas para jogar no contra-ataque, Falcão García e cia são favoritos diante de uma boa seleção do Peru, que vai dar muito trabalho. Se entrar com seu trio ofensivo (Yotún, Vargas e Guerrero) em dia e inspirado, a seleção peruana pode surpreender nos contra-ataques rápidos e jogadas de bola parada. Mas a estrela de Falcão García tem brilhado na Copa América, e a formação colombiana em um falso 4-5-1 engana, virando um 4-3-3 em momentos de ataque puxados principalmente por Sánchez e Moreno, e vai funcionando com perfeição. Se inaugurar o marcador ainda no primeiro tempo, a Colômbia dificilmente perde a vaga nas semis.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--><span class="Apple-style-span" > <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Na Copa do Mundo, ficou provado que o Uruguai joga melhor quando Forlán é recuado, com Cavani e Suárez no ataque. Não me perguntem por que Oscar Tabárez abandonou essa formação desde então. Fato é que, com a formação atual, a Argentina vencerá o jogo. Se o Uruguai quiser complicar, deve agredir, partir para o ataque de forma consciente, explorando os inúmeros pontos fracos da defesa Argentina. Forlán não agüenta dar muitos piques durante o jogo, mas sua visão de espaço e deslocamento são fenomenais, e seus passes podem ser decisivos em uma surpresa uruguaia. Isso porque Sergio Batista encontrou sua formação “ideal” no último confronto, com Messi livre pela meia de ataque municiando Kun Agüero e Higuaín (ou Carlitos Tevez), e com certeza irá repetí-la diante da celeste. Mas como demorou para perceberem que o Messi ideal na seleção é o armador, e não o finalizador... a Argentina tem o melhor plantel do mundo quando o assunto e formação de ataque, faltava apenas fazer com que a bola chegasse até ele de forma eficiente e constante.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--><span class="Apple-style-span" > <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Brasil e Paraguai irão travar o duelo mais acirrado desta fase. No primeiro confronto, a seleção guarani não levou os três pontos por mera falta de zelo nos minutos finais, quando Fred empatou. Lucas Barrios e Roque Santa Cruz formam uma dupla de ataque interessante, mesmo com características semelhantes. Vera marca bem, e as subidas de Ortigoza, Riveros e Estigarribia infernizaram a defesa brasileira nas costas de Daniel Alves. Novamente a marcação será adiantada, e o esquema tático será idêntico. No entanto, a entrada de Maicon no lugar de Daniel Alves por si só dá mais serenidade à armação de jogadas pelo setor direito. Neymar e Ganso continuam devendo bastante. Coincidência ou não, Robinho cortou o cabelo e voltou a apresentar um bom futebol, e Alexandre Pato está voando. Com a formação-base que venceu o Equador, mesmo com os vacilos defensivos (a carga não pode ser total nas costas de Júlio César em uma defesa que não se encontra há mais de um ano), creio que o Brasil passará de fase.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--><span class="Apple-style-span" > <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Fechando as quartas, Chile e Venezuela se enfrentam em estilos que encaixam. O Chile de Cláudio Borghi é altamente ofensivo, busca o domínio de bola, agride o adversário com constância, principalmente nas investidas de Suazo e Sánchez, com Beausejour e Isla fazendo boas jogadas de linha de fundo e Jiménez organizando a distribuição, num 3-4-1-2 bem organizado. Trata-se de uma equipe que cria muito, e a única que merecia 100% de aproveitamento na primeira fase da competição. Daí seu amplo favoritismo no duelo. De forma interessante, a seleção vinotinto joga melhor quando Fedor e Maldonado saem do banco, dando maior mobilidade ao setor de ataque nos contra-ataques rápidos, com Arsimendi e Rincón organizando as jogadas laterais, que sempre caem pelo meio. A diferença está em Fedor, que está acertando tudo de fora da área na competição, e já guardou dois golaços assim. Pode surpreender o Chile nos contra-ataques justamente desta forma. De certo é que será um excelente jogo e, como já vimos, tudo pode acontecer com esta nova Venezuela.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--><span class="Apple-style-span" > <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >E então, quem passa de fase? Quem leva o caneco?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Será que a zebra vai passear na Argentina neste fim de semana?</span></p> <span class="Apple-style-span" >Vale tudo pela taça!</span></div><br /><div><a href="http://1.bp.blogspot.com/--czELbNzHqY/TiDCZgGUNYI/AAAAAAAAD_E/GH7qREUwRd4/s1600/copa%2Bamerica%2Bcup.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img src="http://1.bp.blogspot.com/--czELbNzHqY/TiDCZgGUNYI/AAAAAAAAD_E/GH7qREUwRd4/s320/copa%2Bamerica%2Bcup.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5629713277582062978" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 216px; height: 320px; " /></a></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-87893530220603985872011-07-15T14:22:00.001-07:002011-07-15T15:40:48.631-07:00Copa América 2011 - Fase de Grupos<a href="http://2.bp.blogspot.com/-7VucEWehem8/TiDBOiwhEPI/AAAAAAAAD-8/pcGQjMKxKdE/s1600/copa_america_argentina_2011_logo_oficial1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 204px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-7VucEWehem8/TiDBOiwhEPI/AAAAAAAAD-8/pcGQjMKxKdE/s320/copa_america_argentina_2011_logo_oficial1.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5629711989805748466" /></a><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><div><p class="MsoBodyText" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >A Copa América começou em território argentino. Muita rivalidade e tradição em jogo na segunda competição continental de seleções do mundo. E muito a melhorar também, começando pela qualidade dos estádios de nossos vizinhos (que, diga-se de passagem, não está tão aquém assim dos nossos).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--><span class="Apple-style-span" > <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Pelo Grupo A, uma bela surpresa – a seleção da Colômbia. Desde a temida geração de 1990-1994, que contava com Rincón, Valderrama, Asprilla, Higuita e cia e não levou um título de expressão por má gerência na política nacional e na Federação (coisa que só veio com a Copa América de 2001, na própria Colômbia), la Tricolor não apresentava um futebol tão interessante. Não chega a ser brilhante como em 1993 (visando a goleada histórica de 5 a 0 na Argentina em pleno Monumental de Nuñez, a maior da história da alviceleste), mas está em processo de evolução e conta com material humano para tal. A Argentina demorou para estrear de fato, o que aconteceu contra a Costa Rica sub-23, em belíssima atuação de Lionel Messi e Sergio Agüero. A Bolívia, mesmo com o surpreendente empate na estréia contra os anfitriões, foi decepcionante. E da Costa Rica sub-23 não se esperava muito, mesmo surpreendendo a fraca Bolívia em 2 x 0. A pergunta que fica é: e se a convidada fosse a equipe principal da Espanha, que se ofereceu prontamente frente ao problema do Japão?! </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--><span class="Apple-style-span" > <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >No Grupo B, o futebol venezuelano ganha destaque. Mesmo sem contar com nenhum jogador do atual campeão nacional (Deportivo Táchira), Fedor e cia demonstram que não existem mais seleções “inocentes” no futebol, e conquistaram um surpreendente segundo lugar, atrás do Brasil apenas no saldo de gols. Brasil e Paraguai, os favoritos do grupo, demoraram em engrenar na Copa América. Mesmo com a vitória de 4 x 2 sobre o Equador, o futebol brasileiro está em débito e não convence. Apesar do terceiro lugar e classificação dramática para a segunda fase, Lucas Barrios e cia apresentaram o melhor futebol como equipe deste grupo, e não asseguraram o primeiro lugar por displicência da equipe nos minutos finais das partidas contra Brasil e Venezuela, perdendo pontos valiosos. A seleção equatoriana, por sua vez, está em decadência desde as Eliminatórias da Copa em 2009 e começa o processo de renovação da equipe principal.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--><span class="Apple-style-span" > <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >No Grupo C, os “embalos de sábado à noite” desestruturaram a base da seleção mexicana, que contou com sua equipe sub-23 no torneio, devolvendo oito atletas à América do Norte antes mesmo da estréia no torneio. Com fatores extra-campo deste nível sobre uma equipe de base, não é de admirar a pior campanha da seleção mexicana na história do torneio. Os demais asseguraram classificação relativamente tranqüila. Ao contrário do que se imaginava, o Uruguai não é sombra da equipe que sobressaiu na Copa da África no ano passado, e passou por apuros até mesmo no jogo contra o México. O melhor desempenho do grupo ficou com os chilenos, que apresentaram o mesmo futebol ofensivo da Copa passada, mas com algumas mudanças pontuais na defesa, sempre problemática na era Bielsa. A equipe peruana apresentou uma evolução significativa em relação às Eliminatórias de 2009, mas depende demais de Guerrero.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--><span class="Apple-style-span" > <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >As quartas de final estão definidas:</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--><span class="Apple-style-span" > <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Colômbia x Peru – Sábado, 16:00 h (Córdoba)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--><span class="Apple-style-span" > <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Argentina x Uruguai – Sábado, 19:15 h (Santa Fé)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--><span class="Apple-style-span" > <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Brasil x Paraguai – Domingo, 16:00 h (Ciudad de La Plata)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--><span class="Apple-style-span" > <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <span lang="ES-TRAD"><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" >Chile x Venezuela – Domingo, 19:15 h (San Juan)</span></div></span></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-54303053135206899052011-05-16T12:32:00.000-07:002011-05-16T13:21:04.601-07:00Um novo calendário para o futebol<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Acabaram os Estaduais no país do futebol. Mas hoje o post não retratará a alegria dos campeões ou a melancolia dos vices.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Vivemos em uma sociedade onde o tempo se esvai. Isso se aplica ao futebol, especialmente ao brasileiro. Os Estaduais, campeonatos de grande tradição e rivalidade, são hoje tachados apenas como estorvos de calendário, competições que muitas vezes atrapalham o rendimento de determinadas equipes no ano. Se formos analisar friamente, a acusação tem fundamento. Somos o único país do mundo a organizar campeonatos neste modelo, nosso calendário está inchado e não seguimos a padronização européia e, recentemente, sul-americana! Então vem a pergunta... dá pra continuar?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >A questão não é tão simples como parece. Não podemos esquecer que a CBF está sob gerência da CONMEBOL, e seu calendário deve comportar as competições sul-americanas de clubes. Isto interfere especialmente na Copa do Brasil, onde os clubes participantes da Libertadores, a princípio os melhores do país, são vetados... por falta de espaço no calendário! As duas competições são simultâneas. Culpa da CBF? Não...</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Por que a CONMEBOL, tal como a UEFA, não alinha as Copas Libertadores e Sul-Americana? Hoje, a segunda competição do continente é completamente desvalorizada, e sua serventia assegura apenas a vaga do campeão na Libertadores do ano seguinte. Nenhum clube se importa de fato com a Recopa continental. O alinhamento das competições permite a mudança das regras da Sul-Americana, onde os eliminados com melhor rendimento da Libertadores seriam aproveitados, de forma semelhante à Liga Europa. Marketing, estrutura, tradição... a CONMEBOL tem tudo para elevar suas competições a um patamar maior, e não o faz. Qual o papel do Dr. Nicolas Leoz afinal? É impossível que nenhuma das grandes cabeças da confederação tenha pensado nisso. Falta de boa vontade? Por que?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Voltando ao futebol nacional... nós ficamos emperrados por conta da própria CONMEBOL. Como melhorar o calendário interno seguindo o padrão antiquado da Confederação Sul-Americana? O simples alinhamento da Libertadores com a Sul-Americana resolveria o problema do apertado calendário de futebol no país. Principalmente na Copa do Brasil, que ficaria ainda mais acirrada caso tivéssemos o segundo semestre inteiro para dividí-la com o nacional, tal como ocorre na Inglaterra, Espanha, Itália, França, Holanda, Alemanha, dentre outros. Um semestre dedicado às Copas continentais, outro dedicado aos campeonatos nacionais. Uma alteração de credibilidade e qualidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; " ><img src="http://2.bp.blogspot.com/-0Y40P3-6pSA/TdGAwrs8XFI/AAAAAAAAD-M/c6Fyexdc4lw/s320/calend%25C3%25A1rio%2Bnacional.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607404584906284114" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 95px; " /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >A proposta é simples, como vocês podem ver no quadro acima. Os Estaduais com início mantido para o meio de Janeiro e fim em maio, como atualmente; e as competições Sul-Americanas começando entre Janeiro e Fevereiro, com finais no início de Julho (calendário atual da Libertadores). Como Libertadores e Sul-Americana já foram disputadas no primeiro semestre, o segundo tem espaço para acolher a Copa do Brasil, com a participação de TODOS os grandes times do país. O calendário do Campeonato Brasileiro segue inalterado. Essas mudanças possibilitam ainda a criação de uma nova competição, tradicional em países europeus - a super-copa nacional, disputada entre os campeões do campeonato nacional e da copa nacional do ano anterior. A Recopa Sul-Americana, por motivos óbvios, passaria a ser disputada no fim do ano, antes do início do Mundial de Clubes da FIFA de Dezembro.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Percebam... o calendário básico não mudou, foi apenas reorganizado. Este formato valoriza TODAS as competições disputadas, sem sobrecargas (isso contando, claro, com a quantidade de jogos que os clubes brasileiros diputam por temporada atualmente). No entanto, para uma melhor preparação dos clubes, contando com pré-temporada e calendário folgado, os Estaduais devem ser banidos, e o Campeonato Brasileiro ter duração de 10 meses, e não de apenas 7 como é hoje.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Chegamos a uma nova e importante questão... afinal, quanto vale um Estadual?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Acabar ou melhorar? Eis a questão...</span></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-52481750503009705752011-05-05T11:22:00.000-07:002011-05-05T11:53:15.928-07:00Semana Agitada<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; " >A semana começou agitada nas principais competições continentais do mundo. Jogos de volta pelas semifinais da Champions League e Oitavas-de-final da Libertadores.</span></div><p style="font-family: arial; text-align: justify;" class="MsoBodyText"><span class="Apple-style-span" >Na terça, o jogo mais esperado da semana, com o resultado final aguardado por todos. Classificação sem sustos do Barcelona para a grande final. Em jogo onde o Real precisava fazer grande resultado em pleno Camp Nou, entrou respeitando demais o adversário (apenas o melhor time do mundo há três anos), embora marcando em cima com eficiência. Cristiano Ronaldo apagado e Higuaín fora de forma deram a tonalidade do esforço madridista, com um Kaká apenas esforçado e Xabi Alonso destemperado. O Barcelona de certa forma aceitava a pressão merengue, embora – como sempre – tivesse o domínio da pelota. Na segunda etapa, um gol mal anulado de Higuaín esquentou o jogo. Poderia mudar a história da partida? Não sei. Sinceramente acho que não. O Barcelona é muito mais time, tem os três melhores jogadores do mundo em perfeita sintonia, e resolveu a parada no lance seguinte, com gol de Pedro. Aguerrido, Marcelo decretou o empate e tentou puxar o time. Tentou. Adebayor não entrou bem e merecia o vermelho por entradas ríspidas seguidas; e Özil entrou tarde. Noite de festa em Barcelona. Não pelo desempenho da equipe, ou tão somente pela vaga. A volta de Abidal após retirada de tumor no fígado foi muito festejada, apenas um mês após o procedimento cirúrgico. E da melhor forma.</span></p><p style="text-align: center;font-family: arial; " class="MsoBodyText"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); font-family: Georgia, serif; -webkit-text-decorations-in-effect: underline; " ><img src="http://1.bp.blogspot.com/-jN19II9tgcE/TcLvNb0LW1I/AAAAAAAAD9k/u4WLInX-X6M/s320/bar%25C3%25A7a.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603303900486261586" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 166px; " /></span></p><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; " >Pela Libertadores, a noite, o Santos carimbou sua passagem para as quartas no melhor estilo Muricy Ramalho. Retrancado, jogou pelo regulamento, contou com a sorte e competência do goleiro Rafael – o nome da partida, garantiu o 0 no marcador nos 2.750 m da Cidade do México e saiu feliz da vida. Terá agora o recesso da Libertadores para se dedicar às finais do paulistão. E o América, que não escalou força máxima em nenhum dos confrontos contra o alvinegro praiano, o fará contra o Puebla, pela fase final do Mexicano, à qual volta integralmente suas atenções.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify;" class="MsoBodyText"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify;" class="MsoBodyText"><span class="Apple-style-span" >A quarta decidiria o rival do Barca na final da Champions. Se a vantagem era dos <i>red devils</i>, o dia definitivamente não era dos mineiros. <span style="" lang="EN-US">O time de Gelsenkirchen sofreu em Old Trafford. </span>Mesmo com time misto, o Manchester United passeou, com dois gols de Anderson e mais dois anotados por jogadores reservas (Valencia e Gibson), e matou a partida ainda no primeiro tempo, com direito a frangaço de Neuer. Mesmo descontando, o Schalke precisava de mais 3 gols no segundo tempo. E quando o time se lançou definitivamente ao ataque, Anderson tratou de jogar a pá de cal na cova azul. Agora, a ordem é foco total para o jogo do campeonato no domingo, contra o Chelsea, que poderá definir o título da Premier League ou até mesmo colocar o Arsenal novamente na briga.</span></p><p style="text-align: center;font-family: arial; " class="MsoBodyText"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); font-family: Georgia, serif; -webkit-text-decorations-in-effect: underline; " ><img src="http://4.bp.blogspot.com/-zVESpfwhW6I/TcLwMyTsjmI/AAAAAAAAD98/XKG6ijUQaHA/s320/manutd.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603304988855799394" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 167px; " /></span></p><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; " >A noite seria ainda mais emocionante. E mais desastrosa para os brasileiros. Quatro equipes jogavam suas vidas na Libertadores, e pela primeira vez na história da competição quatro equipes de um país são eliminadas nas oitavas... e no mesmo dia! Seria uma nova data para o calendário do futebol brasileiro? A noite do improvável começou no Beira-Rio. Com um Internacional completamente superior em campo, que abriu o placar logo no início do jogo e o controlava ao seu bel-prazer, o Peñarol construiu em seis minutos – os primeiros do segundo tempo – o drama colorado, retrancou, contou muito com a sorte e eliminou o atual campeão da competição. Gremistas pulavam de alegria, mas ainda era cedo. A equipe de Renato Gaúcho foi amplamente dominada pelo Universidad Católica, perdeu por 1 a 0, e também está fora da competição – placar esperado depois da derrota em pleno Olímpico na semana passada.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify;" class="MsoBodyText"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify;" class="MsoBodyText"><span class="Apple-style-span" >Mas não parava por aí. As duas equipes de melhor desempenho na primeira partida das oitavas ainda entrariam em campo. O Fluminense – o Time de Guerreiros – construiu bela vantagem no Engenhão e jogou no Defensores Del Chaco como se não o precisasse fazer. O Libertad, que não tem nada a ver com isso, provou duas coisas. Realmente não tem um time tão forte como sua condição de segunda melhor campanha da Libertadores o titula; e que o futebol, principalmente o sul-americano, não apresenta mais o abismo que separava equipes argentinas e brasileiras das demais. O alvinegro de Assunção jogou solto, com a bola no chão, e mereceu o placar largo de 3 a 0 sobre os campeões brasileiros. O Fluminense que se apresentou no Paraguai foi o mesmo do segundo tempo no Engenhão, que contou com sorte e individualidade para abrir a vantagem no duelo. E que com a mesma facilidade a deixou ruir. Parece-me que o Time de Guerreiros gosta mesmo de contrariar a matemática. Seja para o bem, seja para o mal.</span></p><p style="text-align: center;font-family: arial; " class="MsoBodyText"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; " ><a href="http://4.bp.blogspot.com/-s9Lv_ViIyQg/TcLwigLR5oI/AAAAAAAAD-E/gGa8HKKsDG0/s1600/strike.png" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img src="http://4.bp.blogspot.com/-s9Lv_ViIyQg/TcLwigLR5oI/AAAAAAAAD-E/gGa8HKKsDG0/s320/strike.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603305361945781890" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 181px; " /></a></span></p><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; " >Mas, definitivamente, a maior decepção foi celeste. Depois de vencer e convencer ao atuar na Colômbia e ganhar por 2 a 1, o Cruzeiro sucumbiu ante ao Once Caldas em Sete Lagoas. Roger perdeu a cabeça ao ser expulso em jogo de mata-mata, com a magnitude de uma Libertadores, e prejudicou muito o time. Que diga-se de passagem não foi sombra do Cruzeiro da primeira fase. Caiu na mesma armadilha que o Fluminense, ao achar que o confronto já estava decidido. E o treinador ficou de Cuca quente ao agredir descaradamente Rentería e ser expulso sumariamente. Fim melancólico do, sem dúvida, melhor time da competição e principal candidato ao título.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify;" class="MsoBodyText"> </p><div style="text-align: justify;"> <span style="font-family: arial; " >Halloween antecipado? Creio que não. Mas a bruxa estava solta Brasil afora nesta quarta!</span></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-86877585178063190122011-02-18T09:01:00.000-08:002011-02-18T09:48:52.625-08:00Champions League - Oitavas de Final<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">A fase mata-mata do maior torneio de Clubes do planeta começou. E não podia ser melhor. Jogos eletrizantes, placares inesperados, grandes ingredientes para os fãs do esporte.</span><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family:arial;">Na terça, as atenções estavam voltadas para o San Siro. Em Milão, o líder do Italiano Milan recebera os jogadores-sensação do Tottenham. Jogo duro, mas bem jogado. Os rossoneri tinham o exemplo de seu arquirrival de como não se deve jogar contra os ingleses, e pareciam dispostos a tal. No entanto, bem armado, o Tottenham não deixava o Milan tomar conta do jogo, e sempre usava sua arma mais letal - a velocidade de contra-ataque, obrigando Abbiati a trabalhar. Em uma dividida, pior para o goleiro, que foi substituído por Amelia. Com Van der Vaart, Lennon e Modric em campo, mesmo sem Bale, o Tottenham anulava as subidas do Milan. A entrada de Pato no segundo tempo mudou completamente o panorama do jogo, e o Milan passou a comparecer ao ataque com perigo, tomando as ações do jogo. E Gomes mostrou o porquê da adoração da torcida do Hotspur por ele, com uma atuação de gala. Na pressão, O Milan desguarnecia sua zaga em busca do gol. E em mais um contra-ataque da equipe londrina, Lennon arrancou do campo de defesa e rolou na pequena área para Crouch definir o marcador da partida, aos 35. No fim da partida, mais confusão, e Gattuso suspenso para a partida de volta.</span><br /><br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/-5Zob4uZIUwU/TV6wSo8QWEI/AAAAAAAAD9U/OroXSTGe418/s1600/petercrouchtottenham_reut_62.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 242px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-5Zob4uZIUwU/TV6wSo8QWEI/AAAAAAAAD9U/OroXSTGe418/s320/petercrouchtottenham_reut_62.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5575087223005534274" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-family:arial;">Na quarta, o jogo mais esperado desta fase - os Gunners recebiam o "melhor time do mundo". E não há quem não fique preocupado em enfrentar o Barcelona. O que se viu no primeiro tempo foi um completo baile de gala dos visitantes, com toques rápidos, curtos, de classe, com completo controle das ações de jogo, principalmente no setor do meio-campo. O Barcelona joga bonito, mas peca no enfeite. Abriu naturalmente o placar com David Villa no meado do primeiro tempo, e poderia facilmente ter liquidado a fatura, não fosse a falta de capricho de Messi. O argentino jogou demais, mas perdeu frente-a-frente com Scezny. Acuado, Arsène Wenger mexeu com os brios do time, que voltou igualando as ações no começo da segunda etapa. Nasri aparecia mais solto, e Van Persie caindo pelas laterais mudaram a postura de ataque dos donos da casa. Mas ainda não era o bastante. Agora no contra-ataque, o Barcelona assustava, e Messi mais uma vez perdeu, de forma incrível, na cara de Scezny, a chance de matar a partida. Sabendo que um revés desta magnitude seria fatal para as pretensões do Arsenal na Liga, Wenger alterou o esquema, mandando o time para o ataque, com a entrada do contestado Arshavin e Bendtner no lugar de Song e Walcott. Enquanto isso, Guardiola tirava Villa de campo para reforçar o meio com Keita. Com mais gente na frente e na base da velocidade, o Arsenal chegou ao empate em grande jogada de Van Persie. O Barcelona continuou atacando, e em contra-golpe puxado por Fábregas, Nasri rolou para Arshavin livre virar a partida cinco minutos após. O Emirates veio abaixo, o Barcelona sentiu o golpe, e o Arsenal ainda desperdiçou chance de ampliar. Nada que estrague a festa londrina. Será o início da redenção do russo com a torcida?</span><br /><br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/-AOhlkoD5A1g/TV6wnDjsBXI/AAAAAAAAD9c/4gZ4d9LvYKQ/s1600/arshavinarsenal2_afp62.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 242px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-AOhlkoD5A1g/TV6wnDjsBXI/AAAAAAAAD9c/4gZ4d9LvYKQ/s320/arshavinarsenal2_afp62.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5575087573747631474" border="0" /></a><br /></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-51929778616838963572011-02-07T11:27:00.000-08:002011-02-07T12:36:06.862-08:00Jogos que vi: Fluminense 2 x 3 Botafogo<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">O fim-de-semana foi repleto de clássicos. Fim de tabu no Arruda com vitória do Santa por 2 a 0 sobre o Sport, Vitória com acachapantes 3 x 0 sobre o Bahia, ressurreição alvinegra no 1 x 0 corinthiano sobre o Palmeiras, empate entre Avaí e Figueirense no Orlando Scarpelli... mas nenhum destes chamou tanto a atenção quanto o Super-Clássico Vovô disputado no Engenhão.</span><br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TVBUVud0GXI/AAAAAAAAD88/8ERMNQTOZJo/s1600/caj%25C3%25A1.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 320px; height: 194px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TVBUVud0GXI/AAAAAAAAD88/8ERMNQTOZJo/s320/caj%25C3%25A1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571045471284369778" border="0" /></a><span style="font-family:arial;">Nenhum dos 16.759 presentes há de reclamar do dinheiro investido no espetáculo. Sem rodeios, um jogão. De um lado Fred, Conca, Souza e a reestréia do He-Man Rafael Moura. Do outro, o (cada vez mais) sensacional Jefferson, Renato Cajá, Antônio Carlos e El Loco Abreu. E, infelizmente, com uma antiga atração à parte - a arbitragem. Noite completamente infeliz do Sr. Gutemberg de Paula Fonseca, que perdeu o controle da partida ainda no primeiro tempo, após expulsões completamente equivocadas de Valência (não existiu falta sobre Herrera) e de Marcelo Mattos (a falta sobre Conca era para cartão amarelo apenas) nos acrécimos da primeira etapa. Para completar a polêmica, duas penalidades marcadas em sequência em favor do alvinegro - a segunda enxergada única e exclusivamente pelo árbitro. Ao todo, 11 cartões amarelos, 2 vermelhos, e revolta das duas equipes.</span> <span style="font-family:arial;">Fora isso, o que se viu foi um Botafogo muito mais empenhado em busca da vitória que a equipe tricolor. Com Fred apagado, Conca ainda em busca de ritmo, e Souza bem marcado, as investidas do Fluminense dependiam de Carlinhos e Mariano. O Botafogo, por sua vez, contava com o inspiradíssimo Renato Cajá, que logo no seu cartão de visitas inaugurou o marcador em bela cobrança de falta, fora do alcance de Cavalieri. Sem muita organização, as investidas do Tricolor baseavam-se em bolas alçadas para Fred e Rafael Moura. </span><br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TVBUtVaVKUI/AAAAAAAAD9E/cMvPZgF9tIQ/s1600/he-man%2Brafael%2Bmoura.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 242px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TVBUtVaVKUI/AAAAAAAAD9E/cMvPZgF9tIQ/s320/he-man%2Brafael%2Bmoura.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571045876875733314" border="0" /></a><span style="font-family:arial;">Oportunistamente, o He-Man antecipou a marcação alvinegra em cobrança de escanteio e de cabeça decretou o empate no Olímpico João Havelange. Ainda assim, o Botafogo era mais arisco, e suas subidas com Márcio Azevedo e Cajá levavam perigo (este, aliás, acertou dois lindos petardos no travessão, com direito a um gol não observado pelo auxiliar de linha-de-fundo). Em uma delas, Herrera foi lançado em profundidade, simulou falta e cavou a expulsão de Valência. Após a polêmica, o panorama seguia inalterado - Botafogo com a posse de bola, e Fluminense no contra-golpe. Mesmo com um a menos, em nova bola alçada na área, o He-Man aproveitou desvio de Fred e fuzilou Jefferson. Era a virada Tricolor. Antes do fechar da conta, Marcelo Mattos foi expulso epós entrada em Conca.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Se o jogo estava quente no primeiro tempo, o fogaréu acendeu por completo no segundo. Logo no início, Rafael Moura fez pênalti em Loco Abreu. Tensão no Fluminense, aliviada com a defesa tranquila de Cavalieri após cavadinha manjada do uruguaio. Na sequência, novo penal assinalado a favor do Botafogo, em falta totalmente discutível de Edinho sobre Bruno. Novamente Abreu para a cobrança, novamente cavadinha, mas desta vez a bola morreu no fundo da rede. 2 a 2. Após muita reclamação, o jogo reiniciou e notou-se claramente o abatimento dos jogadores do Fluminense com o lance. O jogo ficou aberto, e num contra-ataque, Renato Cajá lançou primorosamente Herrera, que fuzilou. 3 a 2 Botafogo. A partir de então, o Fluminense cresceu na partida. Era a hora da estrela do time de General Severiano brilhar. Jefferson fechou o gol, com pelo menos 4 defesas de alta complexidade, e garantiu a invencibilidade alvinegra para a sequência da Taça Guanabara.</span><br /><br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TVBU_I9URtI/AAAAAAAAD9M/As3ppBdW8XY/s1600/jefferson.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 205px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TVBU_I9URtI/AAAAAAAAD9M/As3ppBdW8XY/s320/jefferson.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571046182770460370" border="0" /></a><br /><span style="font-family:arial;">Para dirimir a polêmica entorno do jogo, Jorge Rabello (presidente da Comissão de Arbitragem da FERJ) concedeu coletiva criticando a postura do árbitro da partida, segundo ele "uma atuação muito abaixo da de um árbitro de Padrão Fifa". Ele não entrou no mérito interpretativo dos pênaltis assinalados, e afirmou categoricamente que o auxiliar de linha-de-fundo estava bem posicionado, e que a bola de Renato Cajá não entrou completamente.<br /><br />Fim de papo, e a equipe da Estrela Solitária mostrou que vai em busca do Bi Estadual. Fluminense e Flamengo devem travar o confronto mais esperado do Cariocão neste ano já na próxima fase. E o Resende vem mostrando que no futebol não existe mais toda aquela diferença entre clubes de alto e baixo investimento. As semifinais prometem!</span><br /></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-65703362162390950712011-02-04T11:26:00.000-08:002011-02-04T12:16:20.386-08:00De volta à ativa!<div style="text-align: justify; font-family: arial;">Meus caros... após um longo e conturbado período, volto a me dedicar à análise do futebol, palpites e afins. Muita coisa aconteceu de seis meses pra cá. No cenário internacional, o falecimento do inestimável mago dos resultados - o Polvo Paul. Além disso, o título mundial da Internazionale em dezembro vale destaque. Para o futebol nacional, creio que os resultados mais expressivos foram a excelente campanha da equipe do Goiás no vice-campeonato da Copa Sul-Americana, a derrocada inacreditável do Internacional perante o Todo Poderoso Mazembe na semifinal do Mundial de Clubes, e o título brasileiro do Fluminense após 26 anos de jejum.<br /><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><a style="font-family: arial;" href="http://4.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TUxZIemgSMI/AAAAAAAAD8k/zMSoQxJWKPo/s1600/FluminenseCampeaoBrasileiro2010.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 202px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TUxZIemgSMI/AAAAAAAAD8k/zMSoQxJWKPo/s320/FluminenseCampeaoBrasileiro2010.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569924841338849474" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-family: arial;font-family:arial;" >Fora os títulos e campanhas, vale ressaltar a importância que o futebol argentino vem ganhando no cenário nacional. Carentes no setor de criatividade, os grandes clubes brasileiros tem salvaguardado a tradição do futebol canarinho em terras vizinhas. Jogadores como Conca, D'Alessandro e Montillo abriram um mercado que se mostra em expansão neste começo de ano, com contratações interessantes como Botinelli, Bolatti e Cavenaghi.</span><br /><br /><a style="font-family: arial;" href="http://2.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TUxZx-pIPWI/AAAAAAAAD8s/pJFtD1-_Mp0/s1600/EspFluConca.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 213px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TUxZx-pIPWI/AAAAAAAAD8s/pJFtD1-_Mp0/s320/EspFluConca.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569925554314427746" border="0" /></a><br /><span style="font-family: arial;">Outros fatores neste começo de temporada também chamam a atenção. A boa campanha do Ceará no Cearense após reforços como Fernando Henrique, a boa campanha do Santa Cruz no Pernambucano, a campanha ruim do Sport no mesmo e do Goiás no Goiano... mas dois fatores negativos tomaram conta do cenário nacional. O pior início de temporada da história do Vasco da Gama, com 1 ponto conquistado em 15 possíveis; e a pior campanha de um clube brasileiro na história da Libertadores da América, com a eliminação mais que precoce do Corinthians para o Deportes Tolima na fase pré-grupos.</span><br /><br /><a style="font-family: arial;" href="http://3.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TUxeDFakLEI/AAAAAAAAD80/cXEMZGmlrpU/s1600/vascor.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 120px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TUxeDFakLEI/AAAAAAAAD80/cXEMZGmlrpU/s320/vascor.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569930246236679234" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-family: arial;">O bom time que o Flamengo vem montando para a temporada, com a estréia de Ronaldinho Gaúcho, Thiago Neves e Botinelli, merece atenção, assim como os reforços de Internacional, Cruzeiro, Atlético-MG, Fluminense e São Paulo.</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Este ano promete... E a rodada do fim-de-semana tá logo aí! Clássicos regionais à vista!</span><br /></div><span style="font-family:arial;"><br /></span></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-76510434610576902982010-07-26T20:14:00.000-07:002010-07-26T20:59:48.204-07:00Os Manos do Menezes<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TE5Qo97HUcI/AAAAAAAAD60/m0G6tGlEz4U/s1600/mano+convoca%C3%A7%C3%A3o.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 118px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TE5Qo97HUcI/AAAAAAAAD60/m0G6tGlEz4U/s320/mano+convoca%C3%A7%C3%A3o.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498420859813450178" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">Hoje era grande a expectativa em torno da primeira coletiva de Mano Menezes no comando da Seleção. Além de ser considerado um dos 3 grandes técnicos da atualidade no futebol brasileiro (Muricy e Felipão fecham a lista), tinha uma (in)grata missão como desafio de estréia - uma convocação que demonstrasse o novo velho espírito do futebol brasileiro, tão arguido desde o início da Era Dunga e apagado no cenário nacional. E o pior - tudo em um prazo menor que 48 horas. Era a dor de cabeça que Mano queria há tempo, bastava ver sua feição durante a apresentação.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">E para quem não teve tempo para avaliar todas as possibilidades, Mano agradou a gregos e troianos, convocando uma seleção que, ao menos no papel, tende a retomar o estilo ofensivo característico da Seleção Canarinho sem desguarnecer a retaguarda brasileira. Foram 24 convocados (1 deles será cortado em função do clássico Internacional x São Paulo pela Libertadores), sendo 12 domésticos e a outra metade de "estrangeiros". Remanescentes da Copa 2010, apenas 4. Para quem almejava uma renovação completa, desde a base, aí está o resultado. E agradável.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Eis a lista:</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Goleiros - Renan (Avaí), Jefferson (Botafogo) e Victor (Grêmio).</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Laterais - Rafael (Manchester Utd.), Daniel Alves (Barcelona), Marcelo (Real Madrid) e André Santos (Fenerbahçe).</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Zagueiros - Thiago Silva (Milan), David Luiz (Benfica), Henrique (Racing Santander) e Réver (Atlético-MG).</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Meias - Sandro (Internacional), Ederson (Lyon), Carlos Eduardo (Hoffenheim), Hernanes (São Paulo), Ramires (Benfica), Ganso (Santos), Lucas (Liverpool) e Jucilei (Corinthians).</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Atacantes - André (Santos), Robinho (Santos), Neymar (Santos), Pato (Milan) e Diego Tardelli (Atlético-MG).</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">De notável na lista, a redução da média etária para 23,1 anos, e sete dos convocados estão em idade olímpica. No geral, uma convocação que atende todas as necessidades de uma Seleção ofensiva em construção. Claro que esta não é a Seleção definitiva, ainda está longe disso. Da base deixada por Dunga, Júlio César, Maicon, Kaká e Elano são nomes aguardados no decorrer das convocações. Fred (provavelmente não convocado pela lesão sofrida no Clássico Vovô) é outro nome muito cogitado para o grupo de Mano Menezes. Jovens como Giuliano (Internacional), Maikon Leite (Atlético-PR) e Maicosuel (Botafogo) tem potencial para almejar algum lugar nessa renovação. Bruno César (Corinthians) e Gum (Fluminense) estão em estado de graça e podem trabalhar visando um futuro nem tão distante. Na lista de Goleiros, incluiria como opções futuras Fernando Henrique (Fluminense) e Fábio (Cruzeiro). No entanto, com o retorno iminente de Júlio César, a disputa será por duas vagas e a coisa complica. No meio-campo, Denilson (Arsenal) merece uma oportunidade.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Quanto aos pontos positivos da lista, o entrosamento do setor ofensivo é o destaque. A escolha de Ganso, Neymar, André e Robinho não foi por acaso, e ao menos três destes devem sair no time principal. Na escolha de apoiadores e contensores de meio, Mano foi certeiro ao convocar Ederson e Hernanes. Não gostei muito da convocação de Jucilei, mas deve ficar no banco. As laterais estão (finalmente) equilibradas em bom nível, e a renovação da zaga, de início, está perfeita. No gol, a título de teste, a convocação foi muito boa (reitero que escolheria Fábio ou Fernando Henrique no lugar de Jefferson, que é inegavelmente bom goleiro).</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Mantendo o 4-4-2 histórico da Seleção, imagino o time de saída com Victor; Daniel Alves, Marcelo, Thiago Silva e David Luiz; Hernanes, Ederson, Ramires e Ganso; Robinho e Neymar.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Esse time promete...</span><br /></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-2880682328156006492010-07-25T19:36:00.000-07:002010-07-25T20:45:38.516-07:00A dança do Brasileirão e o novo técnico da Seleção<div style="text-align: justify;">A Copa acabou, e o Campeonato Brasileiro voltou com tudo. Dentre os clubes, destaque para a arrancada Colorada rumo ao G4, concretizada hoje com a vitória sobre o Flamengo no Beira-Rio, e pela dança da liderança entre os bons times de Corinthians e Fluminense, com 24 e 23 pontos respectivamente. Ao que parece, vai se desenhando o pelotão de luta pelo caneco, e a estes três pré-citados juntam-se Cruzeiro e Santos.<br /><br />Atual campeão, o Flamengo vai mal das pernas e precisa contratar reforços com a máxima urgência, para todos os setores do campo. Atlético-MG, Grêmio e Botafogo decepcionam, não apresentam consistência e variam muito durante seus jogos. Apesar da campanha atípica, o São Paulo deve se recuperar e lutar na parte de cima. Vasco, Atlético Paranaense e Avaí mostram certo poder de reação com a chegada de reforços, mas pelo que apresentam lutarão mesmo é pela Sul-Americana. O Palmeiras de Felipão ainda não encaixou, mas promete. Já o Vitória só estreará nessa volta do Brasileirão após a decisão da Copa do Brasil contra o Santos.<br /><br />No entanto, nada chamou mais atenção que a escolha do novo técnico da Seleção penta-campeã mundial. Por alugumas horas, Muricy Ramalho foi o dono do cargo mais cobiçado do mundo. Mas que acabou mesmo na mão de Mano Menezes. Líder do Brasileirão na quinta-feira, Muricy foi abordado na saída do Maior do Mundo e aceitou o comando técnico do Brasil na sexta. No entanto, Ricardo Teixeira exigiu exclusividade, e Muricy dependia apenas da liberação do Fluminense. O Tricolor carioca não apenas não liberou, como também pronunciou, através do presidente do clube Roberto Horcades, e pelo presidente da patrocinadora, Celso Barros, que exigia exclusividade e não aceitava dividir o técnico com a Seleção. Além disso, foi anunciada a renovação de contrato de Muricy até o fim de 2012.<br /><br />Desde a eleição do novo presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, CBF e Fluminense não mantém relação amistosa (a Confederação apoiava a eleição de Kléber Leite), e já era imaginado que o clube não facilitaria a vida de Ricardo Teixeira. A situação do tricolor também não era confortável. Imaginem o líder do Campeonato perder seu técnico da noite pro dia... não havia um plano B em relação ao cargo no Fluminense, e toda uma reestruturação do futebol seria comprometida com a liberação de Muricy.<br /><br />Diante do impasse, a CBF engatilhou seu plano B para o comando - Mano Menezes. Ao contrário do Flu, o Corinthians não dificultou e liberou Mano para a Seleção. Em depoimento emocionado, o presidente Andrés Sanches desejou sorte à Mano e relatou a importância do técnico na retomada do orgulho corinthiano. Como, ao contrário do Fluminense, o Corinthians já previa convite à Mano, o clube também anunciou Adilson Baptista no comando do alvinegro (amelhor opção para o lugar de Mano, diga-se de passagem).<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TEz_3JPydiI/AAAAAAAAD6M/-QTaVRSSZ5M/s1600/manomenezes_despedida4_ae_30.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 230px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TEz_3JPydiI/AAAAAAAAD6M/-QTaVRSSZ5M/s320/manomenezes_despedida4_ae_30.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498050567952561698" border="0" /></a><br />Mano Menezes, assim como Muricy Ramalho, tem o perfil para comandar a renovação canarinho. De competência comprovada, já comandou reviravoltas espetaculares, como a vitória gremista na Batalha dos Aflitos. Suas passagens por Grêmio e Corinthians dispensam qualquer cartão de apresentação. Aficcionado por treinos táticos e técnicos, é considerado por muitos como um comandante defensivista. Particularmente, eu discordo. Trata-se de um estrategista que sabe lidar com o elenco que tem na mão, e controla bem seus comandados. À revelia de Dunga, tem bom relacionamento com a imprensa e assume o cargo com status de vencedor.<br /><br />Mano prioriza o toque de bola, e gosta de armar times que alternem seu estilo durante o jogo, em função do adversário e da partida. Sempre monta excelentes defesas, e gosta de criatividade no setor do meio-de-campo, cam saídas rápidas pelas laterais. A grande esperança do torcedor brasileiro, hoje, é a manutenção do sistema defensivo de Dunga com a convocação de jogadores com poder de decisão para a criação. Ricardo Teixeira disse que a nova Seleção será "mais caseira", e as especulações começaram. Amanhã tem convocação, quais serão as novas caras na Seleção mais tradicional do mundo?<br /></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-27196216894644629142010-07-12T00:45:00.000-07:002010-07-15T19:30:56.075-07:00O Mundo é vermelho! Bem-vinda ao clube, Espanha!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TDrI-0h_J-I/AAAAAAAAD58/ImrDeQNX6yo/s1600/Espanha+1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 242px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492923677110380514" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TDrI-0h_J-I/AAAAAAAAD58/ImrDeQNX6yo/s320/Espanha+1.jpg" /></a><br /><div style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" ><span style="font-size:100%;">A Copa acabou, e temos um campeão inédito, um novo integrante do seleto grupo de potências mundiais que vingaram: a Espanha. Pela primeira vez na história uma seleção européia conquista uma Copa do Mundo fora de seus domínios.<br /><br />Tida como uma das favoritas no pré-Copa, visto a campanha vitoriosa na Euro 2008 (na época, comandada por Luis Aragonés), o período de invencibilidade (quebrado apenas na semifinal da Copa das Confederações contra a boa seleção dos EUA) e a qualidade dos selecionados pelo técnico Vicente Del Bosque, a Fúria decepcionou em sua estréia ao ser derrotada por uma Suíça retrancada - e com muita sorte. No entanto, apesar do revés, foi uma das poucas seleções a apresentar um bom volume de jogo logo na estréia. A desconfiança pairava sobre o elenco, que não conseguia traduzir em gols o amplo domínio demonstrado em campo. A vitória sobre Honduras por 2 a 0 acalmou os jogadores, que chegaram à terceira rodada do Grupo H dependendo de uma vitória sobre a desfalcada seleção chilena - 2 a 1, com direito a sufoco dos sul-americanos mesmo com um jogador a menos. Assim, a Espanha confirmava as predições e passava em primeiro no seu grupo.<br /><br />O notável no grupo espanhol foi a mudança de comportamento tático. A diferença do time de Luis Aragonés para a equipe de Vicente del Bosque estava no setor de criação, e por que não dizer que na contusão de Fernando Torres. Na campeã da Euro 2008, 3 meias de criação/ofensivos (Xavi, Iniesta e Fábregas) municiando el niño e David Villa. Na seleção de 2010, Fábregas estava no banco, e a criatividade dependia das triangulações entre Villa (recuado para a meia esquerda), Xavi e Iniesta. Sem contar com seu camisa 9, visivelmente sem ritmo de jogo, a responsabilidade caía nos pés do camisa 7, que com eficiência dava conta do recado. E assim foi nas oitavas, na vitória por 1 a 0 sobre uma seleção portuguesa irreconhecível (demasiadamente defensiva, anulando o setor criativo ao isolar Cristiano Ronaldo de Tiago e Simão) e sobre um ofensivo e perigoso Paraguai nas quartas (este sim, o primeiro desafio real da Fúria na Copa 2010), pelo mesmo marcador.<br /><br />A semifinal foi tratada como uma final antecipada. A Alemanha de Joachim Löw, renovada, com meio-campo habilidoso de chegada, pelas goleadas aplicadas sobre Inglaterra (4 a 1) e Argentina (4 a 0), era tratada como favorita, ainda que não como nas partidas anteriores. Com um meio campo jovem e experiente, formado por Khedira, Schweinsteiger, Özil e Müller (este a peça-chave do time, transformando o sistema de marcação num 4-4-2 clássico e mudando ofensivamente para um 4-3-2-1), a Alemanha aproveitava com eficiência as falhas ofensivas do adversários, com contra-ataques mortais. E foi justamente o melhor jogo da Fúria. Com Iniesta e Xavi em dia inspirado, a bola girava de pé em pé, até a melhor oportunidade. A espreita por erros, a Alemanha não jogava, visto a qualidade do meio-campo rubro, que pouco errava. E o iluminado Puyol, em linda testada, colocou a Espanha pela primeira vez na história na decisão do Mundial.</span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" > </div><div style="TEXT-ALIGN: justify" face="arial"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify" face="arial"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify" face="arial"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify" face="arial"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify" face="arial">Após a definição da grande Final, a Espanha já era tratada como campeã. E talvez essa ansiedade tenha atrapalhado contra a Holanda, uma vez que a equipe não conseguia chegar ao ataque com eficiência. Distribuindo botinadas, a Laranja continha o ímpeto Espanhol. E Villa, isolado no ataque, não fazia grande apresentação. O jogo seguia morno (tirando, claro, as entradas violentas de ambas as partes, que só faziam esquentar o clima dentro de campo), foi para a prorrogação e a disputa por pênaltis parecia inevitável, até que o imponderável aconteceu. Após expulsão de Heitinga, no segundo tempo da prorrogação, Iniesta teve espaço e, na sua primeira grande chace do jogo, definiu o placar. Espanha campeã com méritos.</div><div style="TEXT-ALIGN: justify" face="arial"> </div><div style="TEXT-ALIGN: justify" face="arial"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify" face="arial">Bem-vinda ao Clube, Fúria. Título mais que merecido!<span style="font-size:100%;"></div></span><br /><span style="font-size:100%;"><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: arial"><br /></div></span><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-22888060484780559472010-07-06T11:02:00.001-07:002010-07-06T18:45:57.069-07:00Semifinais - Uruguai 2 x 3 Holanda - South Africa FIFA World Cup 2010<div style="text-align: justify;">Um jogo em que se esperava mais. Das duas seleções. No geral, seguiu o que tem sido o padrão desta Copa - duas equipes estudando mais que atacando, prezando mais por não sofrer gols que por fazê-los.<br /><br />A Holanda, mais uma vez, não jogou o que tem potencial. E mais uma vez ganhou. No futebol moderno, manda o resultado, e a eficiência da Laranja Mecânica é inquestionável. A criação dependia de lampejos de Sneijder, bem marcado. Robben, pela primeira vez na Copa, cortou um lance para sua direita (finalmente algum adversário marcou com eficiência a jogada mais que cantada do bom ofensivo canhoto). Kuyt, bem na partida, subia com eficiência ao ataque. Van Persie, mais uma vez, foi um espectador de luxo. A defesa oscilava bons e maus momentos, mas não comprometeu.<br /><br />O Uruguai sentiu demais as ausências do capitão Lugano e de Suárez. Me atrevo a dizer que Oscar Tabárez cometeu um grave erro estratégico ao isolar Forlán no comando de ataque. Durante a Copa, Forlán teve melhor desempenho como meia ofensivo, tabelando pela esquerda com Cavani para as subidas de Suárez. Talvez Loco Abreu fosse melhor opção no comando de ataque, com Forlán e Cavani armando as jogadas. Assim, Maxi Pereira e Álvaro Pereira ficaram demasiadamente sobrecarregados nas alas, e não apresentam qualidade para superar a marcação holandesa.<br /><br />Os dois primeiros gols - duas pinturas, diga-se de passagem - saíram de chutes da intermediária. O primeiro, de van Bronckhorst, inapelável para Muslera. O segundo, de Forlán, contou com falha de Stekelenburg, apesar do belíssimo petardo com efeito. Em um primeiro tempo muito estudado, o empate foi justo. E assim seguiu no segundo tempo, até o gol irregular de desempate, de Sneijder, com claro impedimento de van Persie. O Uruguai sentiu, e sofreu o que parecia ser o golpe derradeiro, em contra-ataque rápido finalizado por Robben, de cabeça, como manda o manual de todo bom centro-avante - no contrapé do goleiro, pro chão.<br /><br />Com o jogo "garantido", Robben foi sacado. Tardiamente, Loco Abreu entrou no lugar de Alvaro Pereira para ser a referência de ataque, recuando Forlán. A Celeste tomou conta do jogo, mas com a derrota "assegurada", Oscar Tabárez sacou o camisa 10. Talvez seu pior movimento no jogo. Aos 47 do segundo tempo, Maxi Pereira anotou o segundo gol e a equipe laranja entrou em desespero visto a possibilidade de sofrer o empate. O Uruguai foi pra cima, mas faltava a qualidade do atacante do Atlético de Madrid, que no banco nada podia fazer. Muita pressão e nenhuma precisão uruguaia até quase 50 minutos, e festa européia na Cidade do Cabo.<br /></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-67439347905810155432010-06-17T19:43:00.000-07:002010-06-20T21:57:25.982-07:00Copa do Mundo - 1a Rodada<div align="justify">Uma rodada muito aquém do esperado. A frase pode ser representada estatisticamente pela menor média de gols da história das Copas - 1,56 gols por jogo. Acima de tudo, jogos truncados, sem tanta qualidade tática, mas com muita disposição (até mesmo exagerada, visto a ampla distribuição de cartões amarelos e vermelhos).<br /><br /><br /><br />Como destaque positivo, a única estréia característica de uma real candidata ao título foi a da renovada Alemanha de Joachim Löw, que conseguiu agregar a sempre forte defesa alemã com um ataque tipicamente sul-americano, com toques rápidos e velocidade.<br /><br /><br /><br />Argentina, Holanda e Brasil tiveram estréias apagadas, apesar das vitórias (merecidas, diga-se de passagem). Os hermanos tem um ataque de extrema potência, e a Nigéria sofreu com o mesmo. Porém, talvez pelo formato de contra-ataque dos verdes, o meio-campo alviceleste mostrou-se anencéfalo, e a defesa um verdadeiro caos (Don Diego terá trabalho). A versão renovada da laranja mecânica pegou uma forte Dinamarca pela frente, e apesar do nervosismo, contou com um pouco de sorte e arrancou a primeira vitória no mundial contra o adversário de maior qualidade dentre os três restantes do grupo. O Brasil mostrou mais uma vez que carece de um meia-armador de qualidade. Kaká, visivelmente sem ritmo de jogo e com receio de nova contusão, fez figuração no meio-campo. Robinho e Maicon foram os grandes destaques da equipe canarinho, que com a magra vitória pode se complicar.<br /><br /><br /><br />Inglaterra e Itália estrearam com empates. No entanto, pelo domínio de jogo, formatação das jogadas ofensivas e consistência defensiva, a Inglaterra merecia melhor sorte contra um esforçado Estados Unidos (a imprensa inglesa, com razão, creditou a perda de 2 pontos ao arqueiro Green). No jogo da Itália, caso Lippi não utilizasse Camoranesi (mudou completamente a estratégia de ataque da azzurra e deu mobilidade ao meio-campo), a derrota para a boa equipe paraguaia seria certa. Mas o futebol demonstrado pelos italianos no segundo tempo é animador, e o empate foi justo.<br /><br /><br /><br />A decepção da rodada, a grande zebra, foi a vitória da Suíça sobre a favoritíssima Espanha. A retranca vermelha foi fortíssima, e obrigou a uma mudança no estilo de ataque espanhol (com o meio congestionado, e sem jogadas rápidas de sucesso, a alternativa foi o chuveirinho). E em contra-ataque rápido, em jogada totalmente truncada, atabalhoada, o revés foi decretado.<br /><br />A zebra está solta na África do Sul! O que nos reserva a próxima rodada?!</div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-86426098743136471912010-06-12T13:32:00.000-07:002010-06-12T15:13:36.179-07:00Copa do Mundo - dia 2<div align="justify"><span style="color:#ff0000;">COR 2 x 0 GRE</span><br /><br />No confronto entre a maior força asiática da atualidade contra uma Grécia em processo de renovação, o esperado era uma vitória com relativa tranquilidade da equipe coreana. E foi exatamente o que foi vito no pimeiro jogo o dia. Em um jogo de ataque veloz contra uma defesa lenta e atordoada, o placar poderia ser mais elástico.<br /><br />A Coréia, assim como nas eliminatórias asiáticas e nos amistosos pré-copa, entrou com tudo e partiu logo para o ataque. Apesar do susto inicial dos gregos, o domínio coreano foi amplo durante todo o jogo. Park Ji-Sung ditava o ritmo de jogo, e com a defesa grega em estado letárgico, Park Chu-Young tinha liberdade para transitar no comando de ataque. Otto Rehhagel parece ter armado o time para aproveitar os contra-ataques. No entanto, a equipe grega é velha, (a base é da campeã européia de 2004), e o time sentiu a ausência de Kyrgiakos e Salpigidis. Aliás, os poucos momentos de lucidez da apática equipe grega foram a partir da entrada do experiente atacante, decisivo para a classificação dos gregos para o mundial. Vitória justa da equipe coreana, que vai brigar pela vaga até a última rodada. Já a equipe grega, a julgar pela apresentação inicial, disputará o pior rendimento da competição.<br /><br /><span style="color:#ff0000;">ARG 1 x 0 NIG</span><br /><br />Um dos jogos mais aguardados da primeira rodada do mudial, pelo conjunto nigeriano e a força ofensiva dos hermanos. O esperado era um jogo truncado no meio-campo, com jogadas rápidas pelas laterais e muitos gols. A aposta era em vitória apertada da seleção de Maradona, e foi o que aconteceu. No entanto, as equipes deixaram muito a desejar, principalmente a Argentina, franca candidata ao título.<br /><br />O jogo começou pegando fogo. Em apenas 3 minutos, 3 chances claras de gol, duas para a Argentina e uma para a Nigéria. E o gol argentino saiu cedo, aos 6, em linda cabeçada de Heinze, livre de marcação na grande-área. A Nigéria não sentiu o golpe e continuou atacando, principalmente aproveitando os espaços deixados por Gutiérrez. Messi chamava o jogo, e a ofensividade argentina foi transformada em uma chuva de gols perdidos por Higuaín, até mesmo pela excelente atuação do goleiro Enyeama (o melhor em campo). A Nigéria também criava muitas chances, mas carecia de um "matador" (por incrível que pareça, até mesmo absurdo, Martins é reserva nesta seleção). O grande aspecto do jogo foi a "ausência" dos jogadores de meio-campo, uma região inóspita do relvado. A fragilidade do sistema defensivo argentino chama a atenção, e a mesma não foi vazada exclusivamente pela ineficiência do ataque nigeriano. Com o bom futebol apresentado pela Coréia do Sul, a vaga nigeriana, dada como certa por alguns analistas, está ameaçada. A Argentina, como esperado, passará de fase. Mas se don Diego não acertar a marcação no meio-campo e a zaga, a equipe alvi-celeste não irá longe na competição.<br /><br /><span style="color:#ff0000;">ING 1 x 1 USA</span><br /><span style="color:#ff0000;"></span><br /><span style="color:#000000;">O favorito English team entrava em campo cercado por expectativas de apresentações melhores, tendo em vista as últimas partidas amistosas. O adversário não era fraco, e o vice-campeão da Copa das Confederações esperava ao menos o empate. Pela análise dos plantéis, a Inglaterra venceria o jogo com algumas dificuldades. Mas o que se viu foi a mesma Inglaterra que ganhou há duas semanas de um fraco Japão graças à dois gols-contra do sistema defensivo nipônico.</span><br /><br />Os Estados Unidos entraram no relvado com a clara intenção de sair nos contra-ataques. E tiveram as oportunidades, porém a preocupação exacerbada em defender atrapalhava a saída rápida de bola, sempre pelos pés de Donovan e Dempsey. A Inglaterra dominou o jogo desde o início e Gerrard, em linda jgada trabalhada com Heskey, abriu o placar. Os Estados Unidos, aos poucos, equilibraram o jogo, e a Inglaterra perdia gols inacreditáveis. A reorganização do bom time americano foi recompensada com um "frangaço" do mais contestado dos arqueiros ingleses - Robert Green. Capello mandou o time ao ataque no segundo tempo, mas a pelota não chegava em Rooney. Heskey perdeu muitos gols, e segue na sina de não ser decisivo atuando pela seleção nacional. O English team melhorou com o recuo de Rooney, que passou a buscar as jogadas na meia ofensiva e tramar ataques com Lampard, bem marcado. Mas sem sucesso. Empate com sabor de vitória para os americanos, que ficam em situação confortável com este ponto arrancado heróicamente. Para o English team, alguns pontos precisam ser sanados:<br /><br />1) Com James e Hart, por que escalar Green como arqueiro titular?<br />2) Com Heskey em litígio com as redes, Defoe é excelente opção.<br />3) Milner no lugar de Gareth Barry parece uma piada de mau gosto.<br /><br />De certo mesmo, David Beckham faz falta como opção de jogo (coincidentemente, a lesão do astro do Milan coincidiu com a queda de rendimento do English team, no início do ano). Capello terá trabalho para reorganizar o ataque, totalmente dependente de Rooney.</div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-75298195877192041032010-06-11T17:37:00.000-07:002010-06-12T15:14:02.370-07:00Copa do Mundo - dia 1<div align="justify"><span style="color:#ff0000;">AFS 1 x 1 MEX</span><br /><span style="color:#ff0000;"></span><br />No jogo de abertura da Copa, o esperado era um jogo equilibrado, e caso houvesse algum vencedor, pelo estilo de jogo, apostei na África do Sul. E o tom do jogo não destoou disso. Vimos em campo uma boa seleção mexicana, de toques rápidos e precisos, mas pouco objetiva. E uma África do Sul inicialmente nervosa, mas perigosa nos contra-ataques e com o estio "Parreira" bem implantado.<br /><br />Após um início de jogo com amplo domínio e 2 chances claras de gol desperdiçadas, o México diminuiu o ritmo e a nervosa África do Sul equilibrou as ações. Enquanto o comando de ataque mexicano dependia da inspiração e objetividade de Carlos Vela e Giovanni dos Santos, a África do Sul dependia totalmente de Pienaar e Tshabalala. E justamente a falta de objetividade mexicana fez com que o marcador permanecesse inalterado ao fim da primeira etapa, apesar do domínio territorial extenso da equipe norte-americana.<br /><br />Na volta do intervalo, Parreira foi pontual. Reforçou o setor defensivo direito, ponto alto dos ataques mexicanos, e aproximou a ligação entre defesa e meio. O resultado foi a inversão do panorama do primeiro tempo, e empurrados por mais de 80 mil vuvuzelas, os donos da casa abriram o placar em boa trama de contra-ataque rápido entre Pienaar e Tshabalala. A África do Sul queria mais, e a seleção mexicana sentiu o golpe. Com um pênalti claro não-marcado qunado o placar ainda era 1 a 0 e dois gols incríveis perdidos no fim do jogo, os Bafana-Bafana sofreram o empate em falha infantil da defesa, que atrasou a linha de impedimento, deixando Rafa Marquez livre para balaçar as redes ao 34.<br /><br />Sensação de derrota para os donos da casa, que pelo futebol apresentado no segundo tempo mereciam a vitória.<br /><br /><span style="color:#ff0000;">URU 0 x 0 FRA</span><br /><br />No único confronto de campeãs mundiais da primeira fase, um jogo morno. Pelo histórico recente, o esperado era um jogo truncado no meio-campo, e equilibrado no geral. Mas apesar do futebol burocrático, da pouca criatividade no meio-campo (Ribéry está sobrecarregado o comando de ataque esquerdo) e do ataque ineficiente (Anelka isolado entre 4 marcadores uruguaios) o que se viu foi um amplo domínio francês, com raríssimas chances uruguaias nos contra-ataques, todas dependentes de Forlán.<br /><br />As duas equipes entraram em campo se estudando, e ao que parece saíram do relvado sem aprender. Apesar do domínio francês e do gol incrível perdido por Govou no início do jogo, o 0 a 0 foi justo. Deste jogo sem grandes emoções, podemos formular algumas perguntas:<br /><br />1) Como Henry e Malouda são reservas neste time?<br />2) Com Ribery sobrecarregado, Malouda no banco, e sem Benzema... quem tem a função de criação dos bleus?<br />3) Raymond Domenech viu que este esquema de jogo é ineficiente há algum tempo e mesmo assim o mantém. O que ele espera com isso? Voltar mais cedo pra casa, provável.<br /><br />4) Onde está o futebol da equipe uruguaia?<br />5) Forlán ficou sobrecarregado, armando as jogadas e tendo que finalizá-las. Será sempre assim?<br />6) O 4-4-2 clássico da equipe uruguaia é lento, e depende da ligação direta entre defesa e ataque. Óscar Tabárez manterá o esquema para a próxima partida?<br /><br />Todas estas respostas em alguns dias... o que será que vai acontecer? Esse grupo é muito equilibrado, e a disputa só terminará na 3a rodada. Quem passa para as oitavas?</div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-78060528889666469352010-06-10T09:50:00.000-07:002010-06-10T11:13:49.730-07:00Pré-Copa<div align="justify">Depois de algum tempo sem postar por motivos de força maior, este blog começa hoje a tratar sobre o tema de maior atenção mundial no âmbito esportivo - a Copa do Mundo, na África do Sul.<br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TBEpdb2hn4I/AAAAAAAAD48/Dp1KVCzGc7Y/s1600/fifa+cup+2010.png"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 280px; FLOAT: left; HEIGHT: 280px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481207807156002690" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/TBEpdb2hn4I/AAAAAAAAD48/Dp1KVCzGc7Y/s320/fifa+cup+2010.png" /></a><br /><br />No maior evento do planeta, tudo pode acontecer. Vuvuzelas, Jabulani, zebras, arbitragem... fato é que tudo pode influenciar no resultado final. Favoritos? Sim, há alguns. Brasil, Argentina, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália, Holanda, Estados Unidos... Não, isso não é um erro. O futebol está em franca ascenção no país do Basquete e do Beisebol, e a seleção nacional não levou o vice-campeonato da Copa das Confederações à toa.<br /><br />Claro que, dentre os favoritos, o peso da "camisa" conta muito. Se avaliarmos apenas o desempenho recente das seleções, a lista precisa ser alterada. Outrora em estado de graça, o English Team encontrou muitas dificuldades nos amistosos pré-Copa. Verdade que venceu todos, mas o futebol demonstrado é preocupante. Depois de uma vitória apertada (sinceramente, com sabor de derrota) contra a fraca Arábia Saudita por 3x2, a Espanha disse que não vai à Safari para a África do Sul após goleada contundente sobre a mediana e esforçada Polônia. A Itália, caso continue com o futebol burocrático que a levou à derrota contra o México em casa, estará fadada ao fracasso muito cedo na Copa. A seleção de Don Diego, no entanto, é grata surpresa. Após as dificuldades nas Eliminatórias Sul-Americanas, a Argentina é franca favorita após grandes exibições no ano corrente. A Laranja Mecânica não caiu de produção, e pode ser considerada a seleção européia com maiores probabilidades de título. A Alemanha, como o próprio Kaiser Franz Beckenbauer descreveu, cresce em Copas do Mundo. O Brasil de Dunga me lembra um pouco a equipe campeã de 94, com algumas diferenças - agora temos a melhor defesa do mundo, um ataque eficiente e um meio-campo que prefiro não comentar. Fato que está invicto, apresenta um futebol eficiente, mas que ainda não convence. E os Estados Unidos, se avaliarmos bem, está invicto neste ano, desenvolvendo um futebol vistoso, comandados por Dempsey, Donovan e Altidore.<br /><br />A grande surpresa desta Copa não será a Costa do Marfim, tão pouco Camarões. A anfitriã, África do Sul, não deve chegar às semifinais (na verdade, nenhuma das seleções africanas mostra tal potencial), mas está invicta há 12 jogos, e em franco crescimento. Tecnicamente, Costa do Marfim tem um plantel respeitável, mas a seleção nunca jogou o que se esperava dos sempre favoritos no continente. Prova é a eliminação precoce na Copa das Nações Africanas. Gana e Camarões darão trabalho. Ouso dizer aqui que a seleção africana que merece maior atenção não está na Copa - o heptacampeão Egito.<br /><br />Outras gratas surpresas podem ser as seleções de Sérvia e Uruguai, que estão crescendo na hora certa.<br /><br />Fazendo uma análise rápida dos grupos, temos o seguinte (palpites em vermelho):<br /><br />Grupo A: Comandada por Raymond Domenech, a França vai mal. Pelo histórico, é favorita a passar de fase, mas sua eliminação precoce não será surpresa alguma. A seleção mexicana, em processo de renovação, dará trabalho. A celeste olímpica conta com um sistema de ataque forte e um meio-campo ajeitado. Os Bafana-Bafana, empurrados pelo som das vuvuzelas e em crescente de produção, serão páreo-duro. <span style="color:#cc0000;">África do Sul e Uruguai</span>.<br /><br />Grupo B: Don Diego parece estar acertando a mão no comando dos hermanos, e o time vai muito bem (apesar da defesa). A tradicional Nigéria tem seu Obinna no comando de ataque e é uma das 5 forças do continente africano. Bem nas últimas Copas, a Coréia do Sul já não apresenta o futebol das Eliminatórias Asiáticas. E a renovada Grécia, com plantel mediano, lutará pela segunda vaga do grupo. <span style="color:#cc0000;">Argentina e Nigéria</span>.<br /><br />Grupo C: O English Team de Fabio Capello é franco favorito ao título, e não terá dificuldades em passar de fase. A disputa do primeiro lugar ficará restrita com os Estados Unidos, digno vice-campeão das Confederações, em jogo que promete. A força e desempenho da Argélia sumiram desde que despacharam os campeões africanos pro Saara. E apesar da boa campanha nas eliminatórias européias, a Eslovênia não tem muito a fazer nesta Copa. <span style="color:#cc0000;">Inglaterra e Estados Unidos</span>.<br /><br />Grupo D: Apesar do mau momento do ataque e do desfalque do sempre perigoso Ballack, a Alemanha não deve encontrar dificuldades para passar de fase. Por sua vez, o bom futebol demonstrado nas eliminatórias asiáticas não parece ser suficiente para levar a Austrália a frente na competição. A Sérvia de Vidic e Stankovic está em estado de graça no setor ofensivo, mas carece de atenção na retaguarda. E Gana fará da sua força física a grande arma para seguir adiante. <span style="color:#cc0000;">Alemanha e Sérvia</span>.<br /><br />Grupo E: A Holanda dispensa comentários. Robben e cia estão voando e despacharão todos os adversários na primeira fase. A Dinamarca passou bem nas eliminatórias européias, mas depende muito de Bendtner e está caindo de produção. Desde a saída de Zico, o Japão não faz grandes exibições, e vem a passeio. Já os leões indomáveis, comandados por Eto'o, prometem neste grupo. <span style="color:#cc0000;">Holanda e Camarões</span>.<br /><br />Grupo F: Apesar do mau momento, a Itália não deve encontrar muitas dificuldades para seguir adiante neste grupo. O Paraguai vai se firmando como potência sul-americana, e é favorito neste grupo. Apesar da boa fase de Hamsik, a Eslováquia não deve ir muito longe. E a Nova Zelândia só está na Copa porque não disputou a vaga com a Austrália. <span style="color:#cc0000;">Itália e Paraguai</span>.<br /><br />Grupo G: Considerado por alguns como o grupo da morte. Apesar das críticas da imprensa pelo estilo de jogo, o Brasil é franco favorito. Costa do Marfim tem uma boa seleção, e agora nas mãos de Sven-Goran Erickson pode surpreender. Portugal tem Ronaldo-dependência, está sem Nani, mas Deco está em grande. E a Coréia do Norte não deverá ver sua seleção na Copa, já que Kim-Jong Il só vai permitir a transmissão de VTs com vitórias de sua seleção no país. <span style="color:#cc0000;">Brasil e Portugal</span>.<br /><br />Grupo H: A Espanha pode se orgulhar por ter o melhor time principal do planeta, segundo a FIFA, e fará por onde mostrar tal superioridade. O Chile, comandado por El Loco Bielsa, apresenta futebol alegre e ofensivo, e dará muito trabalho. A Suíça está com um grande problema - além de não ter um ataque tão eficiente, sua defesa já não é tão consistente quanto a da Copa de 2006. E Honduras disputará com a Coréia do Norte o pior desempenho da competição. <span style="color:#cc0000;">Espanha e Chile</span>. </div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-619576035885173142010-05-27T10:05:00.000-07:002010-05-27T12:26:57.394-07:004a Rodada do Brasileirão - Dia 1<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">Fluminense 2 x 1 Flamengo</span><br /><br />Bem ao estilo Muricy Ramalho, o tricolor dominou a maior parte da partida diante de um Flamengo aguerrido, mas perdido em campo. Bem dispostos no relvado do Maior do Mundo, as triangulações entre Carlinhos, Marquinho e Conca envolveram a frágil defesa rubro-negra. Mesmo sem a melhor forma física, Fred foi importante na criação de jogadas e puxando a marcação do time da Gávea, abrindo espaços para Rodriguinho concluir. Conca foi o nome da partida, ao dar assistência milimétrica para o gol de Rodriguinho no primeiro tempo, e ao acertar um petardo fatal da entrada da grande-área no início da segundo etapa. Os lampejos de perigo do rubro-negro saíam dos pés de Love, bem marcado e pouco acionado. Os minutos finais foram reservados para uma tentativa de reação do Flamengo, que carente de meias-criadores partia desgovernado para o ataque e fornecia espaços para o contra-golpe tricolor, que poderia ter vencido por placar mais elástico. No final, belíssima cobrança de falta de Bruno para amenizar um placar que não retratou o jogo.<br />O Fluminense começa a engrenar no Brasileirão. O Flamengo tem o desmanche iminente de sua base campeã brasileira e precisa imediatamente de reforços.<br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">Vitória 4 x 3 Atlético-MG</span><br /><br />Até aqui o jogo de maior emoção da rodada. Começou em estilo cadenciado, com as equipes se estudando e sem grandes lances. O time da casa, aos poucos, impôs seu ritmo e logo abriu o placar com Schwenck, aos 13. No entanto, o elevado número de passes errados armava contra-ataques para ambos os lados. Aos 35, em contra-golpe puxado por Ricardinho, o meia fez excelente lançamento para Muriqui emendar de primeira. 1 a 1. Aos 41, novo vacilo da defesa do Galo e Schwenck escorou de cabeça para as redes. 2 a 1. Como no início do jogo, os anfitriões voltaram a campo apertando a marcação. Aos 9, um lance capital - a expulsão de Nino. Ricardo Silva mexeu bem, e fortaleceu a marcação baiana. Mas a noite era de Ricardinho, e de falta ele igualou o marcador aos 22. O Atlético, apesar de pressionado, mantinha bem o domínio de jogo, até mais um vacilo de sua zaga. Em recuo despretencioso, Schwenck foi mais esperto que Marcelo e concluiu, marcando seu terceiro na partida. Em vantagem no marcador, mas afobado pelo término da partida, o Vitória errava muitos passes, que culminavam em faltas perigosas. Mais uma vez, Ricardinho "colocou" a bola na cabeça de Tardelli, que empatou novamente aos 36. Querendo a virada, com um a mais em campo, o Atlético partiu para o ataque, deixando espaços atrás. E Evandro, ex-Galo, calibrou a chuteira e bombardeou Marcelo, de fora da área, para definir o marcador aos 42.<br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">Grêmio 3 x 0 Avaí</span><br /><br />Com dois tempos distintos, o Grêmio mostrou a força do Olímpico e despachou o Avaí com facilidade. Apesar do susto que Davi deu em Victor, aos 4, o primeiro tempo foi amplamente dominado pelo tricolor gaúcho. Jonas, inspirado, contou com desvio da barreira para inaugurar o marcador, aos 10. Aos 22, após passe de Maylson, Jonas escorou para fazer seu segundo na partida. O Avaí mal saía para o ataque, e o Grêmio poderia ter ampliado a vantagem ainda no primeiro tempo com Hugo e Maylson. Na segunda etapa, o jogo ficou morno. O Grêmio administrava o placar e o Avaí começava a encontrar liberdade para girar a pelota e criar oportunidades, principalmente com Roberto. Sólida, a defesa do Imortal cadenciava o ritmo do jogo. Em contra-ataques, o Grêmio desperdiçava mais chances, principalmente com Maylson. Aos 43, o golpe derradeiro: Fernando rolou para Fábio Rockemback empurrar para o fundo da rede.<br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">São Paulo 1 x 0 Palmeiras</span><br /><br />Em jogo truncado, provavelmente o pior da rodada, São Paulo e Palmeiras protagonizaram um jogo típico das divisões de acesso do Brasileirão. Muita vontade, pouca determinação técnica, poucas chances de gol... talvez afetados pela chuva que caía no Morumbi vazio. Com o meio campo congestionado, as equipes abusaram dos "chutões", tentando conexão direta com o ataque. A saída de Cleiton Xavier, aos 33 da etapa inicial, foi determinante para o sucesso tricolor. No início do segundo tempo, Fernandinho (entrara no lugar de Marlos, lesionado) rolou bola açucarada para Fernandão completar para a rede, de carrinho. A partir daí, o São Paulo recuou demais, e o Palmeiras tomou conta da partida. Sem sucesso. O time do Palestra Itália não conseguia furar a retranca tricolor e errava muitos passes, irritando a torcida. Aos 42, Cicinho cometeu pênalti em Ivo. E Rogério Ceni foi definitivamente o nome do jogo, ao evitar o empate. Vitória importante com atuação decepcionante. Ricardo Gomes tem muito o que corrigir.<br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">Cruzeiro 1 x 0 Botafogo</span><br /><br />Um jogo bem trabalhado de lado a lado. Basicamente domínio territorial celeste e contra-ataques perigosos do alvinegro carioca. Mesmo desfalcado (Loco Abreu, Herrera e Caio não jogaram), o Botafogo começou assustando com Edno. Mas o Cruzeiro cadenciou o jogo, e na base da velocidade com Jonathan, Thiago Ribeiro recebeu cruzamento e inaugurou o marcador. Pouco depois, Roger quase ampliou. Precisando do resultado, o Botafogo adotou postura mais ofensiva e começou a encurralar o Cruzeiro. E deu resultado aos 43, quando Gil derrubou Somália dentro da área. Fábio fez grande defesa e salvou a Raposa. Na segunda etapa, Joel botou seu time para frente. O Botafogo pressionava o time mineiro, e a torcida vaiava no Mineirão. Com grandes defesas e uma ajuda da arbitragem (impedimento mal marcado quando Edno, sozinho, concluiria), Fábio garantiu o placar.<br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">Santos 3 x 1 Guarani</span><br /><br />Em jogo onde era esperado um espetáculo do time da Vila, o que se viu fou um Bugre preparado para defrontar o campeão paulista, e que merecia melhor sorte ao fim dos 90 minutos. Como rotineiramente, o Santos começou envolvendo o adversário, e logo aos 2 minutos inaugurou o marcador com Neymar após jogada de Ganso. No entanto, os meninos da Vila pareciam mais preocupados em enfeitar as jogadas do que definir a partida. E o Bugre começou a dar as cartas. Baiano e Mazola infernizavam a lenta e dispersa zaga santista, e obrigaram Felipe a praticar grandes defesas. Aos 37, o castigo santista. Baiano cobrou falta e Felipe pulou atrasado. 1 a 1. O Segundo tempo contiunuou da mesma forma, e o Bugre teve algumas oportunidades para virar o placar. Aos 41, na primeira boa jogada de linha de fundo do peixe em toda a partida, Marcel fez o segundo. O Bugre sentiu o golpe, e dois minutos depois André fechou o placar. Dorival Jr. terá muito trabalho até o fim de semana.<br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">Grêmio Prudente 2 x 2 Corinthians</span><br /><br />Mais um jogo que mostrou a derrocada de qualidade do futebol do Parque São Jorge. O Prudente dominou a maior parte das ações na partida e anulou o ataque alvinegro. O Corinthians, disperso em campo, era presa fácil para o time da casa, que inaugurou o marcador aos 18, com bonito gol de primeira de Wanderley, após cruzamento de Wesley. O jogo ganhou velocidade, e também polêmica. O árbitro Paulo César Oliveira ignorou dois pênaltis em sequência, um para cada lado. A partida seguiu com o Corinthians tentando encaixar contra-golpes. Aos 33, Defederico alçou a bola na área. Chicão, em impedimento, rolou para Willian empatar. O jogo melhorou após o empate, mas o time da casa voltou a frente do marcador em cobrança de falta de Diego, aos 44. A segunda etapa começou com o Prudente em cima, querendo ampliar. O Corinthians, acuado, abusava dos chutões, mas se segurava. Em cobrança de falta, Dênis fez gol-contra e igualou o marcador. O Corinthians passou a ter mais posse de bola. Jorge Henrique mandou um petardo no travessão, e Jucilei quase virou aos 40. Mas era muito pouco para um time que se esperava muito.</div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-91122429826353972852010-05-26T11:21:00.000-07:002010-05-26T11:44:55.643-07:00Palpitômetro - Brasileirão 2010 - 4a RodadaHoje começa mais uma rodada do campeonato mais equilibrado do mundo. Erros de arbitragem a parte, teremos muitas emoções até amanhã, nos 10 jogos em disputa.<br />Vou arriscar aqui meu palpite para o resultado das partidas. Será que eu acerto um bom número?!<br /><br />Vitória 2 x 2 Atlético-MG<br /><br />O Galo está jogando melhor, mas o Vitória em seus domínios é um time encroado. Empate.<br /><br />Grêmio 3 x 1 Avaí<br /><br />Estes times se defrontaram pela copa do Brasil, e dá pra ter alguma idéia do estilo de jogo que veremos. Apesar da má fase no brasileirão, o Grêmio vai com o time titular em busca da recuperação.<br /><br />Flamengo 2 x 2 Fluminense<br /><br />O Flamengo vive sua eliminação da Libertadores e o desmanche do elenco. A princípio o Flu tem vantagem, mas Muricy ainda não encontrou o time ideal. Pelo sim, pelo não, empate.<br /><br />São Paulo 2 x 1 Palmeiras<br /><br />Clássico é sempre clássico, mas o São Paulo vive grande fase, e joga no Morumbi.<br /><br />Cruzeiro 1 x 1 Botafogo<br /><br />O Cruzeiro ainda está em recuperação do trauma das Américas, e Joel sabe trabalhar com as peças que tem. Apesar do jogo ser no mineirão, o botafogo sabe jogar nos contra-ataques. Empate.<br /><br />Santos 3 x 0 Guarani<br /><br />O Santos é o time do momento, jogando na vila, com a volta de Ganso, Neymar e Robinho...<br /><br />Prudente 2 x 1 Corinthians<br /><br />O Grêmio Prudente sempre faz bons jogos em casa. Já o Corinthians está em queda de qualidade. Apesar da liderança, os jogadores sentiram o baque da eliminação da Libertadores.<br /><br />Vasco 0 x 0 Internacional<br /><br />O Vasco stá em um momento ruim, não dispões de grande elenco para tentar contornar. O Inter vem crescendo de produção, mas ainda não deve ser suficiente para arrancar uma vitória no caldeirão de São Januário.<br /><br />Atlético-PR 2 x 0 Atlético-GO<br /><br />No clássico dos Atléticos, o time da casa tem a torcida do lado, e um futebol de razoável qualidade.<br /><br />Goiás 1 x 1 Ceará<br /><br />O Ceará não realiza grandes jogos fora de seus domínios, mas o Goiás vem justificando a lanterna do campeonato. Empate.David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-20719876246380328452010-05-22T20:02:00.000-07:002010-05-22T22:20:58.143-07:00O Reinado do Príncipe<div align="justify"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/S_ic-mKutwI/AAAAAAAAD4s/jb-3jTANh5Y/s1600/Milito+-+principe+di+milano.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5474297946280212226" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 230px" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/S_ic-mKutwI/AAAAAAAAD4s/jb-3jTANh5Y/s320/Milito+-+principe+di+milano.jpg" border="0" /></a><br />A Internazionale é novamente a dona da Europa. 45 anos após seu bicampeonato da Champions, os milaneses voltam a erguer o troféu mais importante do velho continente.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">E o tri não poderia ser de forma diferente - o sistema defensivo, forte característica do Calcio italiano, foi determinante para o sucesso. José Mourinho mostrou mais uma vez a competência tática do melhor técnico de clubes do mundo atualmente.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Pelo estilo de jogo das equipes (e dos técnicos), o esperado era uma Inter retrancada desde o início, saindo em contra-ataques rápidos pelos flancos. Mas o que se viu foi uma Inter disposta ao ataque, com amplo domínio territorial, e Diego Milito fazendo um pivô clássico para as subidas de Sneijder. Acuado com o início da Inter, o Bayern respondeu em duas oportunidades, com Altintop e Olic. Aos poucos, o nervosismo inicial do time bávaro foi desaparecendo, e o jogo ficou equilibrado, até mesmo truncado, antes dos 25. Sem Ribéry, o Bayern demonstrava extrema carência de criatividade, e frente ao forte e aplicado sistema defensivo italiano, dependia de lampejos de Robben, bem marcado, pela direita ofensiva. Em lance isolado, aos 30, Júlio César lançou primorosamente Milito a cerca de 70 metros de distância, que escorou para Sneijder. O holandês tabelou imediatamente com Milito, na entrada da grande-área. Em sua primeira oportunidade no jogo, o argentino fuzilou Butt. 1 a 0. Com a vantagem no placar, a Inter recuou excessivamente, permintindo bons momentos do time bávaro, particularmente em cruzamento na medida de Robben para Müller (com intervenção precisa de Zanetti) e em chute de fora de Altintop. Sneijder ainda teve a chance de ampliar aos 42, após assistência milimétrica de Milito, mas desequilibrado por van Buyten chutou em cima de Butt.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Vendo seu time preso na marcação italiana, Louis van Gaal adiantou a marcação, e van Bommel passou a auxiliar na criação. Logo no primeiro ataque, Müller assustou. Aos 55, foi a vez de Sneijder cobrar falta perigosa. A Inter claramente recuou, visto a vantagem no placar. Seu homem mais adiantado, Milito, jogava na altura do círculo central. O Bayern pressionava, mas com Schweinsteiger, Lahm, Badstuber e van Bommel presos na marcação, a bola não chegava no comando de ataque. Este último, disperso no jogo, errou passe aos 70. Eto'o interceptou e lançou Milito, que com lindo drible de corpo em Demichelis ficou cara-a-cara com Butt pela segunda vez no jogo. 2 a 0 Inter. O Bayern acusou o golpe, e claramente entregava os pontos. Como última alternativa, van Gaal lançou Klose e Gómez no jogo. A esta altura, a bola penetrava na área milanesa apenas na base do chuveirinho. Mas já era tarde demais. Festa azzurrinera em Madrid.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">No duelo particular entre mestre e discípulo, Mourinho levou a melhor. Vitória da obediência tática, aplicação defensiva e da estrela do novo príncipe de Milão. Diego Milito saiu de campo ovacionado (deu lugar a Materazzi), e não é por menos. Marcou nas decisões dos 3 títulos da Inter nesta temporada e foi destacadamente o melhor em campo, tanto pelos dois tentos como pela função bem desempenhada de pivô e a dedicação defensiva, principalmente na contenção da ligação entre Lahm e Robben.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Bastou uma temporada e Milito entrou de vez na história centenária do clube de Milão. Substituiu de vez o lugar antes cativo do Imperador (Adriano) no coração dos aficcionados e merece o "título" que pertencia à Kaká. Vida longa ao Príncipe de Milão!</div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2388514003921402115.post-53867817809896233542010-05-21T22:50:00.000-07:002010-05-22T00:02:53.086-07:00Final Inédita na Champions<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/S_d_hNEhuUI/AAAAAAAAD4k/ZaCBU5MTQ_4/s1600/ucl.bmp"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 320px; height: 130px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_xLrQ9zSrUEk/S_d_hNEhuUI/AAAAAAAAD4k/ZaCBU5MTQ_4/s320/ucl.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5473984080513186114" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">Este sábado promete na decisão da Champions League, no Bernabéu. Em campo, duas equipes que venceram tudo o que disputaram na temporada. Seis títulos do maior torneio interclubes do planeta. Os bávaros levantaram o caneco da Bundesliga e da Copa da Alemanha; Os milaneses levaram o penta da Serie A e a Copa da Itália. Assim, teremos necesariamente uma tríplice coroa européia.</span></span><br /><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">Fazendo uma rápida retrospectiva para ter alguma idéia de como chegamos a essa final:</span></span><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">O Bayern estreou no mata-mata contra uma Fiorentina inspirada... e que deixou a vaga escapar nos últimos minutos da partida em Florença, pelos gols sofridos em casa. Nas quartas, um time aguerrido comandado por Olic e Robben eliminou o favoritíssimo Manchester Utd. de forma épica, também nos gols marcados fora de casa. A vitória sobre o mediano e inconstante Lyon nas semifinais era esperada, e veio com facilidade.</span></span><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">A Inter, por sua vez, eliminou o favorito Chelsea com duas vitórias surpreendentes. Apesar da atuação pragmática, a vaga para as semis contra o CSKA veio com facilidade com mais duas vitórias, pelo placar mínimo. O jogo contra o Barcelona foi tratado pela imprensa como uma final antecipada, apesar do amplo favoritismo catalão, indiscutivelmente o melhor time do mundo no momento. E com raça e determinação tática, após excelente resultado no San Siro, o time do excelente José Mourinho jogou pelo regulamento, eliminando o futebol-arte do torneio.</span></span><br /><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">De fato, não há como cravar um favorito. Bayern München e Internazionale são equipes tradicionalmente copeiras, e apresentam uma regularidade impressionante na temporada. Há ligeiro favoritismo dos italianos - O forte sistema defensivo, e o sistema rápido de contra-ataques com Sneijder em excelente fase e Diego Milito inspirado (sem contar no sempre perigoso Samuel Eto'o) parece ser adequado ao estilo de jogo bávaro. No entanto, a agilidade do sistema ofensivo dos do time de Lois van Gaal explica o melhor ataque do torneio. As constantes triangulações entre Robben, Muller e Olic (Ribéry está suspenso) são eficientes, tanto que o trio deixou sua marca em todas as partidas no mata-mata da Champions.</span></span><br /><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">De certo é que será um jogaço! Você arrisca o vencedor?!</span></span><br /></div>David Gitiranahttp://www.blogger.com/profile/03827137530712987317noreply@blogger.com5